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Juros bancários são os menores desde fevereiro de 2005, diz Procon

Apesar do recuo das taxas em agosto, Procon afirma que patamar ainda é inaceitável

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

As taxas médias bancárias atingiram, em agosto, o menor patamar desde fevereiro de 2005, de acordo com o Procon-SP, ligada ao governo do estado de São Paulo. A pesquisa envolveu dez instituições financeiras e foi realizada entre os dias 1º e 4 de setembro. Na média, a taxa para empréstimo pessoal ficou em 5,29% ao mês. Para o cheque especial, a média ficou em 8,16% ao mês.

Segundo o Procon-SP, estes são os menores patamares de juros dos últimos 19 meses. Em fevereiro de 2005, o crédito pessoal era operado com taxa média de 5,25% ao mês, e o cheque especial, 8,12%. A pesquisa também mostrou um ligeiro recuo das taxas em relação a julho. No mês retrasado, o empréstimo pessoal custava ao tomador 5,36% e o cheque especial, 8,17%.

O Procon-SP afirma que, embora mostre tendência de queda, a taxa de juros dos bancos não alcançou ainda "níveis aceitáveis". "O spread bancário - diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos no mercado e o que cobram do consumidor - continua muito alto", diz a nota à imprensa.

Para o crédito pessoal, foi considerada a média das taxas de contratos de 12 meses. No caso do cheque especial, o prazo de referência foi 30 dias. Os bancos pesquisados foram Banco do Brasil, Banespa, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco.

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