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Juro baixo diminui apetite por especulação, diz Mantega

O governo reduziu de 720 dias para até 360 dias o prazo para as operações de empréstimos externos que são taxadas com alíquota de 6% de IOF

O ministro da Fazenda do governo Dilma, Guido Mantega (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 10h43.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse nesta quarta-feira que, com a taxa de juro mais baixa no Brasil, o país deixou de atrair mero capital externo especulativo ou para operações de arbitragem. Por isso, segundo ele, foi possível realizar mudanças na cobrança de IOF sobre capitais externos. Nesta quarta-feira o governo reduziu de 720 dias para até 360 dias o prazo para as operações de empréstimos externos que são taxadas com alíquota de 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

De acordo com o ministro, não houve preocupação específica com a inflação para a adoção da medida. O objetivo seria ampliar investimentos no país nesse momento em que há uma diminuição do apetite por arbitragem. "Agora, só vai trazer recursos para a atividade produtiva. A inflação é sempre uma preocupação do governo, mas a medida não tem nada a ver com a inflação", disse ao chegar ao Ministério da Fazenda.

Para Mantega, à medida que o país tem taxa de juros mais parecida com a taxa de juros externa, diminui o apetite para especulação e arbitragem. Com isso, diz ele, o recurso que entra no país é para a atividade produtiva. "Então, pode liberar mais (o IOF) porque o mercado se equilibra melhor."

Quanto ao dólar, o ministro da Fazenda ressaltou que o câmbio no Brasil opera sob o regime de flutuação e que, portanto, não tem limite. Entretanto, com a taxa de juros mais equilibrada, há menor volatilidade no câmbio. "O câmbio fica em uma situação mais real, com menos necessidade de intervenção do governo."

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse nesta quarta-feira que, com a taxa de juro mais baixa no Brasil, o país deixou de atrair mero capital externo especulativo ou para operações de arbitragem. Por isso, segundo ele, foi possível realizar mudanças na cobrança de IOF sobre capitais externos. Nesta quarta-feira o governo reduziu de 720 dias para até 360 dias o prazo para as operações de empréstimos externos que são taxadas com alíquota de 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

De acordo com o ministro, não houve preocupação específica com a inflação para a adoção da medida. O objetivo seria ampliar investimentos no país nesse momento em que há uma diminuição do apetite por arbitragem. "Agora, só vai trazer recursos para a atividade produtiva. A inflação é sempre uma preocupação do governo, mas a medida não tem nada a ver com a inflação", disse ao chegar ao Ministério da Fazenda.

Para Mantega, à medida que o país tem taxa de juros mais parecida com a taxa de juros externa, diminui o apetite para especulação e arbitragem. Com isso, diz ele, o recurso que entra no país é para a atividade produtiva. "Então, pode liberar mais (o IOF) porque o mercado se equilibra melhor."

Quanto ao dólar, o ministro da Fazenda ressaltou que o câmbio no Brasil opera sob o regime de flutuação e que, portanto, não tem limite. Entretanto, com a taxa de juros mais equilibrada, há menor volatilidade no câmbio. "O câmbio fica em uma situação mais real, com menos necessidade de intervenção do governo."

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