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Juncker pede que povo grego vote sim e que Tsipras não minta

"Peço aos gregos, que amo profundamente, que votem sim seja qual for a pergunta", disse Juncker, presidente da Comissão Europeia (CE)

Bandeira da UE em Atenas: Perguntado sobre o que seria um "não" dos gregos na consulta do domingo, Junker disse que "significaria que a Grécia diz não à Europa" (REUTERS/Yannis Behrakis)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 10h45.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, pediu nesta segunda-feira ao povo grego que "vote sim" no referendo de domingo e reivindicou ao primeiro-ministro Alexis Tsipras "que diga a verdade aos seus cidadãos".

"Peço aos gregos, que amo profundamente, que votem sim seja qual que for a pergunta", disse Juncker em um comparecimento perante a imprensa.

Perguntando o que significaria um "não" dos gregos na consulta do domingo, disse que "significaria que a Grécia diz não à Europa ".

"É preciso dizer ao povo grego o que está em jogo", disse Juncker em referência às reformas adotadas em países como Irlanda, Portugal, Chipre e Espanha.

"É a hora da verdade", repetiu o Juncker, que apontou que ele nunca "decepcionaria o povo grego" e que "sabe" que os gregos também não fariam isso.

Além disso, disse que a Grécia como toda democracia tem direito a convocar um referendo, mas assinalou que "em uma democracia, os cidadãos têm direito a saber toda a informação e toda a verdade", em referência às propostas realmente feitas pelas instituições.

No domingo e em uma medida sem precedentes, Juncker decidiu publicar as propostas feitas nos últimos dias à Grécia, mas disse que não pretendia influenciar na opinião dos cidadãos gregos.

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"Peço aos gregos, que amo profundamente, que votem sim seja qual que for a pergunta", disse Juncker em um comparecimento perante a imprensa.

Perguntando o que significaria um "não" dos gregos na consulta do domingo, disse que "significaria que a Grécia diz não à Europa ".

"É preciso dizer ao povo grego o que está em jogo", disse Juncker em referência às reformas adotadas em países como Irlanda, Portugal, Chipre e Espanha.

"É a hora da verdade", repetiu o Juncker, que apontou que ele nunca "decepcionaria o povo grego" e que "sabe" que os gregos também não fariam isso.

Além disso, disse que a Grécia como toda democracia tem direito a convocar um referendo, mas assinalou que "em uma democracia, os cidadãos têm direito a saber toda a informação e toda a verdade", em referência às propostas realmente feitas pelas instituições.

No domingo e em uma medida sem precedentes, Juncker decidiu publicar as propostas feitas nos últimos dias à Grécia, mas disse que não pretendia influenciar na opinião dos cidadãos gregos.

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