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Juncker diz que crise na zona do euro ainda não acabou

O ex-presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro de Luxemburgo afirmou que a União Europeia não tem uma resposta coerente para o desemprego

Jean-Claude Juncker: "Tenho dito que temos 18 países membros na zona do euro. O 18º é o de desempregados, porque seu tamanho é o de um país", disse (AFP/ Georges Gobet)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 13h59.

Luxemburgo - A crise na zona do euro ainda não acabou e os países ainda enfrentam difíceis desafios pela frente, como o aumento do desemprego e a possibilidade de conflitos sociais no sul europeu, alertou o ex-presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker.

Em entrevista exclusiva à Market News International, ele afirmou que a "União Europeia não tem uma resposta coerente para o desemprego".

"Tenho dito que temos 18 países membros na zona do euro. O 18º é o de desempregados, porque seu tamanho é o de um país", disse. "Felizmente, o pior ainda não aconteceu, mas o norte não deve se esquecer que enfrentamos o risco de uma rebelião social em partes do sul."

Juncker destacou que não é possível reduzir os déficits públicos ou o desemprego sem crescimento. "A questão é como nos organizar de forma a impulsionar o crescimento na Europa", afirmou.

Ele também descartou a possibilidade de Eslovênia, Espanha ou Itália precisarem de assistência financeira e admitiu que "concorda parcialmente" com o presidente da França, François Hollande, de que a política fiscal é uma questão de soberania nacional.

"O importante é alcançar as metas fiscais e a forma de fazer isso é parcialmente uma questão para os governos nacionais. Mas se você é membro de uma união monetária, você não tem propriedade total sobre a sua soberania. Você pode ter de abrir mão de seus direitos soberanos no momento em que eles prejudicam o interesse comum."

Juncker afirmou ainda que é do interesse dos alemães a confirmação de mais um mandato para a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Fonte: Market News International.

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Em entrevista exclusiva à Market News International, ele afirmou que a "União Europeia não tem uma resposta coerente para o desemprego".

"Tenho dito que temos 18 países membros na zona do euro. O 18º é o de desempregados, porque seu tamanho é o de um país", disse. "Felizmente, o pior ainda não aconteceu, mas o norte não deve se esquecer que enfrentamos o risco de uma rebelião social em partes do sul."

Juncker destacou que não é possível reduzir os déficits públicos ou o desemprego sem crescimento. "A questão é como nos organizar de forma a impulsionar o crescimento na Europa", afirmou.

Ele também descartou a possibilidade de Eslovênia, Espanha ou Itália precisarem de assistência financeira e admitiu que "concorda parcialmente" com o presidente da França, François Hollande, de que a política fiscal é uma questão de soberania nacional.

"O importante é alcançar as metas fiscais e a forma de fazer isso é parcialmente uma questão para os governos nacionais. Mas se você é membro de uma união monetária, você não tem propriedade total sobre a sua soberania. Você pode ter de abrir mão de seus direitos soberanos no momento em que eles prejudicam o interesse comum."

Juncker afirmou ainda que é do interesse dos alemães a confirmação de mais um mandato para a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Fonte: Market News International.

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