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JP Morgan rebaixa papéis do Brasil, e risco-país sobe mais de 5%

Um dia após a divulgação da alta na inflação dos Estados Unidos e da redução da taxa de juros Selic para 16% ao ano pelo Banco Central do Brasil (BC), o banco americano JP Morgan reduziu a recomendação de compra dos títulos brasileiros. Com isso, o risco-país sobe mais de 5%. O Índice de Títulos […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

Um dia após a divulgação da alta na inflação dos Estados Unidos e da redução da taxa de juros Selic para 16% ao ano pelo Banco Central do Brasil (BC), o banco americano JP Morgan reduziu a recomendação de compra dos títulos brasileiros. Com isso, o risco-país sobe mais de 5%. O Índice de Títulos da Dívida de Mercados Emergentes (EMBI), também do JP Morgan, estava cotado na manhã desta quinta-feira (15/4) a 591 pontos, 34 a mais que o fechamento de ontem (14/4), quando foi cotado a 557 pontos.

Com o rabaixamento, os títulos brasileiros deixaram de ter peso overweight (acima da média do mercado) e passaram a marketweight (dentro da média do mercado).

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Segundo analistas, o aumento dos preços nos Estados Unidos provocou uma maior expectativa do mercado financeiro por um aumento nos juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano. Hoje, a taxa básica nos EUA está em 1%.

Como o risco-país (prêmio pago pelas nações emergentes para tornar os seus títulos mais atraentes, aumentando o retorno dos investidores) é calculado tendo como parâmetro as expectativas da economia americana e os juros pagos pelos países emergentes, uma alta nos juros do Tesouro dos Estados Unidos e uma queda da taxa do BC resultam na exigência de um prêmio maior pelo investidor estrangeiro para direcionar seu dinheiro para uma economia de um país em desenvolvimento e não para a maior economia do mundo.

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