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Joice: governadores precisam trabalhar para incluir estados na Previdência

Nesta segunda, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu a inclusão de estados e municípios nas próximas fases da tramitação da Previdência

Joice Hasselman: "Nosso plano é votar até quinta-feira. Não vai estragar o calendário se tiver que ficar para segunda-feira" (José Cruz/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2019 às 14h18.

Os governadores terão de entrar em campo e conquistar votos a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência para que os servidores estaduais e municipais sejam incluídos na proposta que muda as regras de aposentadoria, disse nesta quarta-feira a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Segundo a deputada, o plano do governo do presidente Jair Bolsonaro é que a PEC seja aprovada na comissão especial ainda nesta semana. Ao mesmo tempo que afirmou que não será um desastre se a votação ficar para a segunda-feira, Joice defendeu que está na hora de a reforma começar a ser debatida no plenário da Câmara dos Deputados.

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"Vai depender muito do apoio --mais do que do apoio, do trabalho--, do trabalho efetivo de alguns governadores que lutaram contra a proposta até agora, num passado recente, e que ficaram de bracinhos cruzados aguardando que nós resolvêssemos todos o problema --nós, Câmara", disse a líder sobre a possibilidade da inclusão de Estados e municípios na reforma.

"Então agora os governadores terão que entregar os votos, terão que trabalhar com alguns partidos, com alguns deputados dos partidos do centro e do Nordeste, especialmente, e também com a oposição. É o único jeito de eles colocarem uma digital e convencerem o parlamentar que foi desgastado a votar. Então agora os governadores vão ter um trabalhinho extra, vamos ver se eles conseguem."

Joice avaliou ainda que "é possível" o parecer do relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), ser votado na comissão especial entre esta quarta e a quinta-feira, mas ressalvou que "tudo depende de acordo".

"Nosso plano é votar até quinta-feira. Não vai estragar o calendário se tiver que ficar para segunda-feira", disse. "Mas se der para resolver esta semana, vamos combinar, todo mundo já sabe o que está lá, todo mundo já sabe o que é o texto, o Brasil precisa da reforma", acrescentou.

"Então para que deixar mais um final de semana no meio do caminho entre a aprovação do texto e a ida desse texto para o plenário? Precisamos começar a discutir esse texto no plenário. Comissão especial já deu."

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