Economia

Japão reduz impostos para estimular gastos de empresas

Medida é complementar a pacote de estímulos econômicos anunciado mais cedo neste mês


	Bandeira japonesa flutua no topo do prédio do Banco Central do Japão,: empresas japonesas que aumentarem investimento terão impostos reduzidos em 3% de seus gastos
 (Yuriko Nakao/Reuters)

Bandeira japonesa flutua no topo do prédio do Banco Central do Japão,: empresas japonesas que aumentarem investimento terão impostos reduzidos em 3% de seus gastos (Yuriko Nakao/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Tóquio - O governo do Japão anunciou nesta quinta-feira que planeja uma reforma tributária que visa atrair os investidores ao mercado e motivar as empresas a gastarem mais. Além disso, a proposta aumentará alíquotas de impostos para os mais ricos. O novo esquema de impostos complementa o pacote de estímulos econômicos anunciado pelo novo governo este mês para incentivar empresas a realizarem investimentos domésticos e ampliarem suas operações.

Por ser o país com a maior dívida entre os países industrializados, o Japão não tem espaço para ser generoso com cortes de impostos, apesar da meta explícita do governo de tirar o país de duas décadas de estagnação econômica.

"Um dos principais objetivos do novo esquema de impostos é apoiar as medidas de estímulo econômico, disse Takeshi Noda, autoridade do Partido Liberal Democrático (LDP), acrescentando que os cortes totalizarão 270 bilhões de ienes.

De acordo com a proposta, as empresas que investirem mais do que no ano anterior terão redução de impostos no valor de 3% do total de seus gastos. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaImpostosJapãoLeãoPaíses ricos

Mais de Economia

Análise: Sem clareza sobre o ajuste fiscal, alta de juros em 2024 entra no radar dos diretores do BC

Plano Real, 30 anos: Armínio Fraga, o tripé macroeconômico e os desafios de manter o plano vivo

Com Selic a 10,5% ao ano, Brasil está entre os três países com maior taxa de juro real do mundo

"Se essa economia de R$ 9,2 bilhões não vem, vamos ter que aumentar o bloqueio", diz Planejamento

Mais na Exame