Japão leva Brasil à OMC por favorecer produtos nacionais
País diz que o Brasil adota taxação mais alta sobre importadores e fornece subsídios, afetando as vendas de carros, semicondutores, smartphones e software
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2015 às 09h28.
Genebra - O Japão iniciou uma disputa comercial contra o Brasil na Organização Mundial de Comércio ( OMC ) nesta quinta-feira contra impostos e encargos que diz favorecerem ilegalmente produtos brasileiros em relação à competição externa, informou a entidade em comunicado.
O Japão diz que o Brasil adota uma taxação mais alta sobre importadores e fornece subsídios, afetando as vendas de carros, semicondutores, smartphones, software e outros produtos de automação e alta tecnologia japoneses, disse a OMC.
Sob as regras da OMC, o Brasil tem 60 dias para chegar a um acordo. Depois disso, o Japão pode pedir para a organização deliberar sobre o caso.
O Japão afirmou que algumas dessas iniciativas do Brasil existem há anos, mas "cresceram marcadamente nos anos mais recentes", de acordo com a OMC.
Poucos detalhes da reclamação japonesa estavam imediatamente disponíveis, mas esta pareceu semelhante a uma disputa lançada pela União Europeia em dezembro de 2013, que está atualmente em litígio.
Uma autoridade brasileira disse à Reuters em dezembro que as políticas do país eram justificadas porque o Brasil precisava "defender os direitos de todos os países emergentes de implementar suas próprias políticas industriais".
O Japão pediu para ser observador do caso, uma vez que tem interesses econômicos significativos, com o Brasil importando 7,7 bilhões de dólares em produtos japoneses em 2012. Esse número caiu para 5,9 bilhões de dólares em 2014.
No início dos anos 2000, o Japão respondeu por mais de 5 por cento das importações brasileiras. Esse percentual caiu para 2,6 por cento em 2014.
Genebra - O Japão iniciou uma disputa comercial contra o Brasil na Organização Mundial de Comércio ( OMC ) nesta quinta-feira contra impostos e encargos que diz favorecerem ilegalmente produtos brasileiros em relação à competição externa, informou a entidade em comunicado.
O Japão diz que o Brasil adota uma taxação mais alta sobre importadores e fornece subsídios, afetando as vendas de carros, semicondutores, smartphones, software e outros produtos de automação e alta tecnologia japoneses, disse a OMC.
Sob as regras da OMC, o Brasil tem 60 dias para chegar a um acordo. Depois disso, o Japão pode pedir para a organização deliberar sobre o caso.
O Japão afirmou que algumas dessas iniciativas do Brasil existem há anos, mas "cresceram marcadamente nos anos mais recentes", de acordo com a OMC.
Poucos detalhes da reclamação japonesa estavam imediatamente disponíveis, mas esta pareceu semelhante a uma disputa lançada pela União Europeia em dezembro de 2013, que está atualmente em litígio.
Uma autoridade brasileira disse à Reuters em dezembro que as políticas do país eram justificadas porque o Brasil precisava "defender os direitos de todos os países emergentes de implementar suas próprias políticas industriais".
O Japão pediu para ser observador do caso, uma vez que tem interesses econômicos significativos, com o Brasil importando 7,7 bilhões de dólares em produtos japoneses em 2012. Esse número caiu para 5,9 bilhões de dólares em 2014.
No início dos anos 2000, o Japão respondeu por mais de 5 por cento das importações brasileiras. Esse percentual caiu para 2,6 por cento em 2014.