Japão flexibiliza ainda mais sua política monetária
O Banco Central do Japão decidiu reorientar sua política monetária ultraflexível com o o objetivo de "controlar a curva de rendimento" das obrigações
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2016 às 09h50.
O Banco Central do Japão (BoJ) anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para flexibilizar ainda mais a política monetária , com o objetivo de alcançar a meta de um índice de inflação de 2%, estabelecida há três anos.
O anúncio foi bem recebido na Bolsa de Tóquio, onde o índice Nikkei encerrou a sessão de quarta-feira em alta de 1,91%.
Também provocou a valorização do dólar e do euro em relação ao iene .
O BoJ admitiu que as medidas adotadas desde 2013 provocaram, indiretamente, uma redução do rendimento dos títulos financeiros a longo prazo.
"Uma queda excessiva pode ter um impacto negativo na atividade econômica e no ânimo dos consumidores", destacou a instituição.
Por este motivo, o BoJ decidiu reorientar sua política monetária ultraflexível com o o objetivo de "controlar a curva de rendimento" das obrigações.
O Banco Central optou, no entanto, por manter a taxa de juros negativa - os bancos devem pagar para poder depositar seus fundos no BoJ - ao nível de 0,1%.
O programa de compra de ativos, que tinha teto de 80 trilhões de ienes (785 bilhões de dólares), poderá flutuar ao redor deste valor.
O BoJ continuará com a política para alcançar uma inflação de 2%, meta que deveria ter sido concretizada em 2015.
O objetivo está, ao que parece, fora de alcance, depois que os preços ao consumidor recuaram nos últimos meses.
O Banco Central do Japão (BoJ) anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para flexibilizar ainda mais a política monetária , com o objetivo de alcançar a meta de um índice de inflação de 2%, estabelecida há três anos.
O anúncio foi bem recebido na Bolsa de Tóquio, onde o índice Nikkei encerrou a sessão de quarta-feira em alta de 1,91%.
Também provocou a valorização do dólar e do euro em relação ao iene .
O BoJ admitiu que as medidas adotadas desde 2013 provocaram, indiretamente, uma redução do rendimento dos títulos financeiros a longo prazo.
"Uma queda excessiva pode ter um impacto negativo na atividade econômica e no ânimo dos consumidores", destacou a instituição.
Por este motivo, o BoJ decidiu reorientar sua política monetária ultraflexível com o o objetivo de "controlar a curva de rendimento" das obrigações.
O Banco Central optou, no entanto, por manter a taxa de juros negativa - os bancos devem pagar para poder depositar seus fundos no BoJ - ao nível de 0,1%.
O programa de compra de ativos, que tinha teto de 80 trilhões de ienes (785 bilhões de dólares), poderá flutuar ao redor deste valor.
O BoJ continuará com a política para alcançar uma inflação de 2%, meta que deveria ter sido concretizada em 2015.
O objetivo está, ao que parece, fora de alcance, depois que os preços ao consumidor recuaram nos últimos meses.