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Japão e EUA continuam em desacordo sobre política do iene

Tem que haver uma distinção entre tais movimentos e as flutuações do mercado "que acontecem"

Economia no Japão: o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, reiterou que a visão de Tóquio de que os movimentos excessivos e desordenados do iene são indesejáveis (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 11h42.

Sendai - O Japão e os Estados Unidos continuavam em discordância nesta sexta-feira quanto à política cambial, com Washington afirmando que os movimentos do iene continuam sendo "ordenados", sinalizando que Tóquio não tem justificativa para intervir no mercado com o objetivo de evitar os ganhos da moeda.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, reiterou que a visão de Tóquio de que os movimentos excessivos e desordenados do iene são indesejáveis, deixando claro que as autoridades não vão hesitar em entrar no mercado se considerarem que qualquer alta do iene não está em linha com os fundamentos econômicos.

"Em linha com os compromissos anteriores do G7 e do G20, eu disse que a estabilidade das taxas de câmbio é extremamente importante com o excesso de volatilidade, e os movimentos desordenados podem afetar a economia", disse Aso a repórteres após reunião dos líderes financeiros do G7 em Sendai, Japão.

Mas uma autoridade sênior do Tesouro dos Estados Unidos disse que movimentos da moeda são tidos como "desordenados" o suficiente para justificar uma intervenção apenas quando eles são provocados por uma crise como a do terremoto e tsunami devastadores que atingiram o nordeste do Japão em março de 2011.

Tem que haver uma distinção entre tais movimentos e as flutuações do mercado "que acontecem", disse a autoridade norte-americana, acrescentando que "vocês sabem" quando condições realmente desordenadas ocorrem.

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Sendai - O Japão e os Estados Unidos continuavam em discordância nesta sexta-feira quanto à política cambial, com Washington afirmando que os movimentos do iene continuam sendo "ordenados", sinalizando que Tóquio não tem justificativa para intervir no mercado com o objetivo de evitar os ganhos da moeda.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, reiterou que a visão de Tóquio de que os movimentos excessivos e desordenados do iene são indesejáveis, deixando claro que as autoridades não vão hesitar em entrar no mercado se considerarem que qualquer alta do iene não está em linha com os fundamentos econômicos.

"Em linha com os compromissos anteriores do G7 e do G20, eu disse que a estabilidade das taxas de câmbio é extremamente importante com o excesso de volatilidade, e os movimentos desordenados podem afetar a economia", disse Aso a repórteres após reunião dos líderes financeiros do G7 em Sendai, Japão.

Mas uma autoridade sênior do Tesouro dos Estados Unidos disse que movimentos da moeda são tidos como "desordenados" o suficiente para justificar uma intervenção apenas quando eles são provocados por uma crise como a do terremoto e tsunami devastadores que atingiram o nordeste do Japão em março de 2011.

Tem que haver uma distinção entre tais movimentos e as flutuações do mercado "que acontecem", disse a autoridade norte-americana, acrescentando que "vocês sabem" quando condições realmente desordenadas ocorrem.

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