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Japão aprova pacote econômico de US$ 115,7 bilhões

O governo e o BoJ pretendem deixar bem claro que estão fortemente comprometidos em pôr fim na inflação o mais rápido possível

O primeiro-ministro Shinzo Abe disse que o pacote deve elevar o Produto Interno Bruto (PIB) em dois pontos porcentuais (REUTERS/Issei Kato)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 06h56.

Tóquio - O governo do Japão aprovou um pacote de estímulo à economia de 10,3 trilhões de ienes (US$ 115,7 bilhões), e prometeu estreitar os laços com o Banco do Japão (BoJ, o banco central do país), no mais recente esforço para derrotar a deflação que se estende por longo período, e dar apoio à economia que está enfraquecida.

O primeiro-ministro Shinzo Abe disse que o pacote deve elevar o Produto Interno Bruto (PIB) em dois pontos porcentuais, mas implicará na emissão de 5 trilhões de ienes (US$ 56,2 bilhões) em novos títulos públicos do governo.

"Vamos dizer adeus à contração da economia, cenário em que o iene permanece fortalecido, os preços continuam caindo e os salários e o emprego estão também em queda", de acordo com documento aprovado oficialmente.

O governo e o BoJ pretendem deixar bem claro que estão fortemente comprometidos em pôr fim na inflação o mais rápido possível. "Vamos intensificar ainda mais a cooperação com o BoJ, e esperamos que o banco central implemente um poderoso relaxamento monetário, sob um claro preço indicativo", disse uma fonte a respeito do pacote.


Abe disse repetidas vezes que terminar com a deflação é importante, e sinalizou que tem esperanças de que o BoJ adotará a meta de inflação de 2%, em vez da atual, que é de 1%. O mercado financeiro havia respondido positivamente, com o iene enfraquecido recentemente, e o preço das ações em alta.

O governo permanece cauteloso sobre a direção do mercado, dizendo que "permanecerá monitorando mais de perto o movimento do iene a fim de agir acertadamente". Num esforço para estabilizar o iene, o governo vai criar um mecanismo para ajudar as empresas domésticas nas compras domésticas no exterior de suas contrapartes e de recursos naturais, e comprará títulos do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), usando grandes reservas cambiais do país.

O pacote econômico, que contém 20,2 trilhões de ienes (US$ 227 bilhões) em gastos totais, inclui obras públicas para prevenção de catástrofes e apoio agrícola, e como forma de promover os investimentos privados, com a flexibilização das regras. As informações são da Dow Jones.

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O primeiro-ministro Shinzo Abe disse que o pacote deve elevar o Produto Interno Bruto (PIB) em dois pontos porcentuais, mas implicará na emissão de 5 trilhões de ienes (US$ 56,2 bilhões) em novos títulos públicos do governo.

"Vamos dizer adeus à contração da economia, cenário em que o iene permanece fortalecido, os preços continuam caindo e os salários e o emprego estão também em queda", de acordo com documento aprovado oficialmente.

O governo e o BoJ pretendem deixar bem claro que estão fortemente comprometidos em pôr fim na inflação o mais rápido possível. "Vamos intensificar ainda mais a cooperação com o BoJ, e esperamos que o banco central implemente um poderoso relaxamento monetário, sob um claro preço indicativo", disse uma fonte a respeito do pacote.


Abe disse repetidas vezes que terminar com a deflação é importante, e sinalizou que tem esperanças de que o BoJ adotará a meta de inflação de 2%, em vez da atual, que é de 1%. O mercado financeiro havia respondido positivamente, com o iene enfraquecido recentemente, e o preço das ações em alta.

O governo permanece cauteloso sobre a direção do mercado, dizendo que "permanecerá monitorando mais de perto o movimento do iene a fim de agir acertadamente". Num esforço para estabilizar o iene, o governo vai criar um mecanismo para ajudar as empresas domésticas nas compras domésticas no exterior de suas contrapartes e de recursos naturais, e comprará títulos do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), usando grandes reservas cambiais do país.

O pacote econômico, que contém 20,2 trilhões de ienes (US$ 227 bilhões) em gastos totais, inclui obras públicas para prevenção de catástrofes e apoio agrícola, e como forma de promover os investimentos privados, com a flexibilização das regras. As informações são da Dow Jones.

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