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Itaú Unibanco prevê que inflação pode cair mais com o tempo

O economista-chefe Ilan Goldfajn disse que espera que o indicador de março, que será divulgado amanhã, fique em 0,45% e em 6,9% ao final deste ano

Ilan Goldfajn, do Itaú Unibanco: para o especialista, à medida que a inflação ceder, o Banco Central deve passar a reduzir os juros (Marie Hippenmeyer/Itaú Unibanco)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 15h44.

São Paulo - O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, acredita que a inflação do País, medida pelo IPCA, vai continuar caindo e pode, inclusive, surpreender ao longo do tempo.

Ele disse, em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 7, que espera que o indicador de março, que será divulgado amanhã, fique em 0,45% e em 6,9% ao final deste ano.

"É uma desaceleração importante", afirmou ele, à imprensa, durante evento do Itaú BBA sobre macroeconomia.

Para o especialista, à medida que a inflação ceder, o Banco Central deve passar a reduzir os juros.

Ele afirmou que, embora Alexandre Tombini, presidente do BC, tenha sinalizado que os juros não seguirão tal trajetória agora, a expectativa do Itaú é que uma inversão ocorra no segundo semestre em meio à queda da inflação.

"O Brasil dá os primeiros sinais de alguma estabilidade futura. Parece que as expectativas de confiança pararam de piorar, o que é bom, e devem garantir um segundo semestre parado", disse Goldfajn.

Ele explicou ainda que "ficar parado" no segundo semestre não é bom, mas que a queda da inflação e o fato de a confiança ter parado de piorar podem contribuir para que o declínio do Produto Interno Bruto (PIB) fique mais próximo dos 4% do que dos 5% neste ano.

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"É uma desaceleração importante", afirmou ele, à imprensa, durante evento do Itaú BBA sobre macroeconomia.

Para o especialista, à medida que a inflação ceder, o Banco Central deve passar a reduzir os juros.

Ele afirmou que, embora Alexandre Tombini, presidente do BC, tenha sinalizado que os juros não seguirão tal trajetória agora, a expectativa do Itaú é que uma inversão ocorra no segundo semestre em meio à queda da inflação.

"O Brasil dá os primeiros sinais de alguma estabilidade futura. Parece que as expectativas de confiança pararam de piorar, o que é bom, e devem garantir um segundo semestre parado", disse Goldfajn.

Ele explicou ainda que "ficar parado" no segundo semestre não é bom, mas que a queda da inflação e o fato de a confiança ter parado de piorar podem contribuir para que o declínio do Produto Interno Bruto (PIB) fique mais próximo dos 4% do que dos 5% neste ano.

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