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Irã pode fazer 1ª exportação de petróleo à UE em fevereiro

A estatal National Iranian Oil planeja embarcar pelo menos 1 milhão de barris de petróleo leve para um porto no Mar Mediterrâneo da UE em fevereiro

Irã: a estatal National Iranian Oil planeja embarcar pelo menos 1 milhão de barris de petróleo leve para um porto no Mar Mediterrâneo da UE em fevereiro (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 13h01.

Teerã - O Irã está se preparando para retomar embarques regulares de petróleo bruto para a União Europeia possivelmente já em fevereiro, afirmaram fontes iranianas, apesar de ainda haver uma série de barreiras às vendas do país para o Ocidente.

A estatal National Iranian Oil planeja embarcar pelo menos 1 milhão de barris de petróleo leve para um porto no Mar Mediterrâneo da UE em meados do próximo mês, disse uma das fontes.

Essa seria a primeira exportação para a UE desde que a maior parte do embargo imposto ao petróleo iraniano foi retirado, no fim de semana passado, como parte da suspensão das sanções ao país.

Os preparativos são feitos enquanto concorrentes como a Rússia e a Arábia Saudita vêm agressivamente reduzindo os preços de seus produtos para a Europa.

Os dois países captaram boa parte do mercado que era do Irã antes do início das sanções, em 2012. As fontes em Teerã estão otimistas de que as refinarias europeias reduzirão a compra de petróleo russo porque suas instalações são mais preparadas para receber o tipo de petróleo que o Irã tem. "Outros produtores cortarão [suas vendas] para abrir espaço para nós", disse uma das fontes.

Após o fim das sanções, o Irã prometeu exportar mais 500 mil barris por dia de petróleo nos próximos meses e 1 milhão de barris por dia dentro de um ano. "A maior parte desse petróleo irá para a Europa", disse um representante do governo iraniano, acrescentando que o restante deverá ir principalmente para a Ásia.

As fontes não informaram quem se comprometeu a comprar o produto que deve ser embarcado em fevereiro. Uma das pessoas ouvidas disse que refinarias na Espanha, na Itália, na França e na Grécia são as mais apropriadas para receber a entrega e que esses países eram compradores do produto iraniano antes das sanções.

Ainda não está claro como refinarias europeias poderiam comprar legalmente o petróleo do Irã. Algumas partes das sanções dos EUA ao país continuam em vigor por causa de questões relacionadas a terrorismo, direitos humanos e armamentos, incluindo a proibição de transações em dólar com a República Islâmica - e a maioria das transações de petróleo são feitas em dólar.

As fontes ouvidas afirmaram que autoridades iranianas estão avaliando soluções legais temporárias para vender o petróleo e disseram que todo o petróleo adicional será vendido aos mercados internacionais dentro de não mais que três meses. Por exemplo, compradores podem inicialmente comprar petróleo por meio de compromissos por escrito e receber do governo iraniano garantias para os cargueiros.

O Irã também vende ou entrega grande parte de seu petróleo por meio de empresas do país. A primeira entrega para a Europa poderá ser feita pela National Iranian Tanker, segundo as fontes.

Companhias como a francesa Total, a anglo-holandesa Royal Dutch Shell e a espanhola Cepsa estariam negociando a compra de petróleo iraniano. A Total e a Shell não quiseram comentar e a Cepsa não pode ser contactada.

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Teerã - O Irã está se preparando para retomar embarques regulares de petróleo bruto para a União Europeia possivelmente já em fevereiro, afirmaram fontes iranianas, apesar de ainda haver uma série de barreiras às vendas do país para o Ocidente.

A estatal National Iranian Oil planeja embarcar pelo menos 1 milhão de barris de petróleo leve para um porto no Mar Mediterrâneo da UE em meados do próximo mês, disse uma das fontes.

Essa seria a primeira exportação para a UE desde que a maior parte do embargo imposto ao petróleo iraniano foi retirado, no fim de semana passado, como parte da suspensão das sanções ao país.

Os preparativos são feitos enquanto concorrentes como a Rússia e a Arábia Saudita vêm agressivamente reduzindo os preços de seus produtos para a Europa.

Os dois países captaram boa parte do mercado que era do Irã antes do início das sanções, em 2012. As fontes em Teerã estão otimistas de que as refinarias europeias reduzirão a compra de petróleo russo porque suas instalações são mais preparadas para receber o tipo de petróleo que o Irã tem. "Outros produtores cortarão [suas vendas] para abrir espaço para nós", disse uma das fontes.

Após o fim das sanções, o Irã prometeu exportar mais 500 mil barris por dia de petróleo nos próximos meses e 1 milhão de barris por dia dentro de um ano. "A maior parte desse petróleo irá para a Europa", disse um representante do governo iraniano, acrescentando que o restante deverá ir principalmente para a Ásia.

As fontes não informaram quem se comprometeu a comprar o produto que deve ser embarcado em fevereiro. Uma das pessoas ouvidas disse que refinarias na Espanha, na Itália, na França e na Grécia são as mais apropriadas para receber a entrega e que esses países eram compradores do produto iraniano antes das sanções.

Ainda não está claro como refinarias europeias poderiam comprar legalmente o petróleo do Irã. Algumas partes das sanções dos EUA ao país continuam em vigor por causa de questões relacionadas a terrorismo, direitos humanos e armamentos, incluindo a proibição de transações em dólar com a República Islâmica - e a maioria das transações de petróleo são feitas em dólar.

As fontes ouvidas afirmaram que autoridades iranianas estão avaliando soluções legais temporárias para vender o petróleo e disseram que todo o petróleo adicional será vendido aos mercados internacionais dentro de não mais que três meses. Por exemplo, compradores podem inicialmente comprar petróleo por meio de compromissos por escrito e receber do governo iraniano garantias para os cargueiros.

O Irã também vende ou entrega grande parte de seu petróleo por meio de empresas do país. A primeira entrega para a Europa poderá ser feita pela National Iranian Tanker, segundo as fontes.

Companhias como a francesa Total, a anglo-holandesa Royal Dutch Shell e a espanhola Cepsa estariam negociando a compra de petróleo iraniano. A Total e a Shell não quiseram comentar e a Cepsa não pode ser contactada.

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