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Ipea reduz previsão de crescimento para 1,6% em 2003

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) reduziu a estimativa do Produto Interno Bruto deste ano de 1,8% para 1,6%. Por outro lado, elevou a previsão de crescimento para o ano que vem, de 2,8% para 3%. A revisão faz parte do último boletim trimestral de conjuntura (número 61) divulgado nesta quinta-feira (5/6) pelo instituto, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h20.

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) reduziu a estimativa do Produto Interno Bruto deste ano de 1,8% para 1,6%. Por outro lado, elevou a previsão de crescimento para o ano que vem, de 2,8% para 3%. A revisão faz parte do último boletim trimestral de conjuntura (número 61) divulgado nesta quinta-feira (5/6) pelo instituto, que é vinculado ao Ministério do Planejamento. As estimativas anteriores tinham sido feitas em março, antes de sair a variação do PIB do primeiro trimestre do ano, que registrou retração de 0,1% em relação ao trimestre anterior.

Segundo o Ipea, será ainda o setor agropecuário que sustentará a expansão da economia neste ano. A previsão é de crescimento de 3,7% para o setor, contra 3,3% projetados anteriormente. Para a indústria, a previsão é de um crescimento menor neste ano, mas de uma forte expansão em 2004. O Ipea reviu suas análises e diminuiu o crescimento do setor para este ano de 2,3% para 1,8% e elevou o do ano que vem: de 3,9% para 4,3%.

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O lado bom é que a inflação também foi revista para baixo nos dois anos. Deve ficar em 11,5% neste ano e em 7,4% em 2004, contra 12,6% e 9,1%, respectivamente.

O desemprego é que não deve mudar. O instituto refez suas previsões, elevando para cima a taxa: de 7,2% para 7,7% neste ano, e de 7,1% para 7,5% no ano que vem. Para o câmbio, o instituto prevê o dólar a R$ 3,28 na média, no quarto trimestre, e a R$ 3,24 na média do ano. Para o ano que vem, o Ipea prevê o dólar cotado a R$ 3,40.

A taxa básica de juros --em 26,5% ao ano-- deve cair quatro pontos percentuais até o final do ano. A estimativa é que a taxa Selic feche o ano em 22,5%.

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