IPCA-15 é o maior desde abril, mas fica abaixo do resultado de fevereiro de 2022
O resultado ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro
Agência de notícias
Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 09h31.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2023 às 11h33.
A alta de 0,76% registrada em fevereiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a mais elevada desde abril de 2022, quando houve avanço de 1,73%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ). Em janeiro de 2023, o indicador havia apresentado variação positiva de 0,55%. No mês de fevereiro de 2022, o IPCA-15 havia subido um pouco mais: 0,99%.
O resultado de fevereiro de 2023, contudo, ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, de 0,72%, num intervalo de 0,54% a 0,84%.
Em contrapartida, o resultado do segundo mês de 2023 fez a taxa acumulada em 12 meses desacelerar ao menor nível desde março de 2021, quando era de 5,52%.
A taxa do IPCA-15 acumulada em 12 meses desacelerou de 5,87% em janeiro para 5,63% em fevereiro. Este resultado também superou a mediana das projeções. O intervalo ia de avanço de 5,40% a 5,72% com mediana de 5,58%.
No primeiro bimestre de 2023, o IPCA-15 acumulou alta de 1,31%.
Impacto da Educação
Em fevereiro, os gastos das famílias brasileiras com Educação passaram de uma alta de 0,36% em janeiro para uma elevação de 6 41%, o que gerou uma contribuição positiva de 0,36 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês, informou o IBGE.
Em Educação, a maior contribuição partiu dos cursos regulares, que aumentaram 7,64%, devido aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo.
Houve elevação nos gastos com o ensino médio (10,29%), ensino fundamental (10,04%), pré-escola (9,58%) e creche (7,28%).
As famílias também pagaram mais pelo ensino superior (5,33%), curso técnico (4,50%) e pós-graduação (3,47%).