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IPCA fica dentro do esperado pelo mercado

Indicador apresentou alta de 0,21% em setembro em conseqüência do reajuste nos preços de cigarros e vestuário, na taxa de água e esgoto e no salário dos empregados domésticos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,21% em setembro, informou nesta sexta-feira (6/10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas, que previam aumento de cerca de 0,20%.

Em quatro das 12 regiões analisadas, no entanto, a inflação superou a média nacional: Rio de Janeiro (0,41%), Goiânia (0,26%), Curitiba (0,25%) e Fortaleza (0,23%). Em compensação, Brasília apresentou variação negativa de 0,01%, o menor percentual da pesquisa.

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De acordo com o IBGE, a elevação no IPCA em setembro - em agosto, o índice havia subido apenas 0,05% - foi decorrente do reajuste nos preços de cigarros e vestuário, na taxa de água e esgoto e no salário dos empregados domésticos.

As marcas de alguns cigarros ficaram 2,72% mais caras a partir de 7 de setembro, enquanto os artigos de vestuário subiram 0,46% diante das vendas da nova coleção primavera/verão que chegou às lojas. Em São Paulo, a taxa de água e esgoto teve aumento médio de 6,7% no mês passado, fazendo com que o item apresentasse alta de 1,89% na avaliação nacional. O maior impacto no IPCA em setembro, no entanto, ficou por conta do reajuste nos salários dos empregados domésticos - 1,97% - reflexo do aumento do salário mínimo concedido no começo do ano.

Alguns itens, porém, apresentaram deflação no período. É o caso dos combustíveis. O preço do álcool recuou 3,76% no mês passado, enquanto o da gasolina ficou 0,05% mais barato.

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