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IPCA deve ter desaceleração em fevereiro

A exceção são os preços de serviços, que devem vir mais salgados, refletindo a sazonalidade do reajuste dos preços de educação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciará o resultado do IPCA de fevereiro nesta sexta-feira (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 08h34.

São Paulo - Em linha com o que se espera para o índice cheio, os núcleos e demais preços de abertura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) de fevereiro devem, no geral, desacelerar ante janeiro.

É o que mostram as medianas das estimativas encontradas na pesquisa feita pelo AE Projeções com 17 instituições financeiras. A exceção são os preços de serviços, que devem vir mais salgados, refletindo a sazonalidade do reajuste dos preços de educação.

Diferentemente de outros índices de inflação ao consumidor, o aumento tem impacto sobre o IPCA no mês de fevereiro.

Por outro lado, a queda nos preços de energia elétrica deve aprofundar a deflação dos preços administrados, que só não será maior porque, em contrapartida, também há influência do aumento nos preços de combustíveis.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciará o resultado do IPCA de fevereiro nesta sexta-feira. Os cálculos efetivos dos núcleos e dos segmentos de administrados, livres e de serviços serão feitos pelos analistas tão logo o instituto anuncie os dados na sua página na internet.

Como base de comparação, em relação ao IPCA de janeiro, que subiu 0,86%, e também o IPCA-15 de fevereiro (0,68%), foram usados os cálculos do Besi Brasil, que forneceu os dados efetivos à Agência Estado em ambas as divulgações.


Do total de 17 instituições que participaram do levantamento da agência, 16 fizeram previsões para os preços administrados, segundo as quais estes deverão trazer o efeito pleno da queda do preço da tarifa de energia elétrica.

Segundo o IBGE, o IPCA de janeiro captou apenas um quarto do corte de 18% das tarifas de energia, enquanto os demais três quartos ficariam para fevereiro. As estimativas são todas de deflação, entre 0,95% e 1,23%, com mediana negativa de 1,14%. No IPCA de janeiro e no IPCA-15 de fevereiro, os administrados cederam 0,22% e 1,30%, respectivamente.

Quanto aos preços de serviços, 14 das 17 casas enviaram seus números. A expectativa mais otimista é de alta de 1,20% e a mais pessimista, de 1,35%. A mediana ficou em 1,28%, mais elevada que o aumento de 0,92% apurado em janeiro, mas já abaixo da taxa de 1,37% do IPCA-15 de fevereiro.

Para os preços livres, boa parte das previsões está acima de 1%, indo de 0,90% a 1,09%, com mediana de 1,01%, conforme as informações fornecidas por 15 instituições. No IPCA fechado do mês de janeiro, tal conjunto de preços subiu 1,20% e, no IPCA-15 de fevereiro, 1,30%.

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São Paulo - Em linha com o que se espera para o índice cheio, os núcleos e demais preços de abertura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) de fevereiro devem, no geral, desacelerar ante janeiro.

É o que mostram as medianas das estimativas encontradas na pesquisa feita pelo AE Projeções com 17 instituições financeiras. A exceção são os preços de serviços, que devem vir mais salgados, refletindo a sazonalidade do reajuste dos preços de educação.

Diferentemente de outros índices de inflação ao consumidor, o aumento tem impacto sobre o IPCA no mês de fevereiro.

Por outro lado, a queda nos preços de energia elétrica deve aprofundar a deflação dos preços administrados, que só não será maior porque, em contrapartida, também há influência do aumento nos preços de combustíveis.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciará o resultado do IPCA de fevereiro nesta sexta-feira. Os cálculos efetivos dos núcleos e dos segmentos de administrados, livres e de serviços serão feitos pelos analistas tão logo o instituto anuncie os dados na sua página na internet.

Como base de comparação, em relação ao IPCA de janeiro, que subiu 0,86%, e também o IPCA-15 de fevereiro (0,68%), foram usados os cálculos do Besi Brasil, que forneceu os dados efetivos à Agência Estado em ambas as divulgações.


Do total de 17 instituições que participaram do levantamento da agência, 16 fizeram previsões para os preços administrados, segundo as quais estes deverão trazer o efeito pleno da queda do preço da tarifa de energia elétrica.

Segundo o IBGE, o IPCA de janeiro captou apenas um quarto do corte de 18% das tarifas de energia, enquanto os demais três quartos ficariam para fevereiro. As estimativas são todas de deflação, entre 0,95% e 1,23%, com mediana negativa de 1,14%. No IPCA de janeiro e no IPCA-15 de fevereiro, os administrados cederam 0,22% e 1,30%, respectivamente.

Quanto aos preços de serviços, 14 das 17 casas enviaram seus números. A expectativa mais otimista é de alta de 1,20% e a mais pessimista, de 1,35%. A mediana ficou em 1,28%, mais elevada que o aumento de 0,92% apurado em janeiro, mas já abaixo da taxa de 1,37% do IPCA-15 de fevereiro.

Para os preços livres, boa parte das previsões está acima de 1%, indo de 0,90% a 1,09%, com mediana de 1,01%, conforme as informações fornecidas por 15 instituições. No IPCA fechado do mês de janeiro, tal conjunto de preços subiu 1,20% e, no IPCA-15 de fevereiro, 1,30%.

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