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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h24.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,42% no mês de junho. A taxa é 0,21 ponto percentual mais alta que a de maio (0,21%).
O índice acumulado no ano é de 2,94%, próximo ao do mesmo período do ano passado (2,96%). O acumulado nos últimos 12 meses é de 7,66%, pouco abaixo do resultado dos 12 meses imediatamente anteriores (7,77%). Em junho de 2001, a taxa mensal havia sido de 0,52%.
Um dos fatores que levaram à alta de junho foi o gás de cozinha, que chega ao consumidor 9,02% mais caro, devido ao reajuste de 9,2% nas refinarias. Sua contribuição para o índice foi a maior do mês (0,14 ponto percentual). Em maio, os preços do gás haviam caído 3,67%.
Contribuíram para a alta, também, as tarifas dos ônibus urbanos, que subiram 2,44% em virtude de reajustes no Rio de Janeiro, em Fortaleza e em Salvador. Em maio, os ônibus haviam aumentado 0,23%. Além disso, os alimentos mostraram relativa estabilidade de preços em junho (0,08%), após terem caído 0,59% em maio. Produtos importantes tiveram alta de preços, a exemplo do óleo de soja (de -1,28% para 8,00%) e do feijão carioca (de 0,31% para 5,68%).
O maior índice regional foi registrado em Salvador (0,87%), onde alguns itens tiveram aumentos acima da média nacional, com destaque para ônibus urbanos (6,80%), gasolina (2,43%) e remédios (1,07%). O índice mais baixo foi observado em Belém (0,19%), onde os alimentos caíram 0,45%.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte.