IPCA-15 fica estável com menor queda nos combustíveis

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou ligeira queda em julho, divulgou nesta terça-feira (25/7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador recuou 0,02% este mês, menos que o verificado no mês passado, quando a queda foi de 0,15%.

De acordo com o IBGE, a desaceleração deve-se ao menor recuo nos preços dos combustíveis. Apesar de ter baixado 3,76% em julho, em junho o preço do álcool havia caído 12,87%. Como o produto é responsável por 20% da composição da gasolina, esta também ficou mais barata este mês - 0,40% -, mas como ocorreu com o álcool, a queda foi menor que a registrada em junho, de 1,45%.

Os preços de outros itens que compõem o índice, como de alimentos, também caíram. A grande oferta de produtos como tomate, feijão e hortaliças promoveram a queda de 0,44%.

Os automóveis novos ficaram 0,52% mais baratos este mês, enquanto os preços dos artigos de limpeza recuaram 0,35% e da energia elétrica 0,19%, devido à redução de 4,19% nas contas da região metropolitana de Curitiba.

Os preços de alguns itens subiram, porém menos que no mês passado. É o caso do gás de cozinha, que ficou 0,96% mais caro, contra 1,36% de junho; dos remédios, que subiram 0,13% ante 0,52% de junho e dos artigos de vestuário, que tiveram alta de 0,46% contra 0,91% do mês passado.

A partir do próximo mês, o IBGE mudará os critérios de cálculo do IPCA-15, deixando de adotar as estruturas da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 1995 e 1996 e passando a utilizar a metodologia da POF 2002 e 2003.