IPC-S tem alta de 0,39% na 3ª quadrissemana de março, diz FGV
O resultado ficou 0,04 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de março de 2017 às 08h32.
Última atualização em 23 de março de 2017 às 09h13.
São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu para 0,39% na terceira quadrissemana de março, informou nesta quinta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado ficou 0,04 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,35%.
Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,25% para 0,42%), Habitação (0,72% para 0,94%), Despesas Diversas (0,70% para 0,80%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,61%).
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,23% para -0,03%), Comunicação (-0,51% para -0,77%), Vestuário (0,25% para 0,12%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,12% para -0,18%).
O grupo Alimentação, que avançou de 0,25% na segunda quadrissemana de março para 0,42% na terceira, foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S.
Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens laticínios (0,57% para 1,02%) no grupo Alimentação; tarifa de eletricidade residencial (2,91% para 4,62%), em Habitação; cigarros (0,94% para 1,32%), em Despesas Diversas, e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,17% para 0,76%), em Saúde e Cuidados Pessoais.
De forma isolada, os itens com as maiores influências positivas foram tarifa de eletricidade residencial (2,91% para 4,62%), plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa da quadrissemana anterior de 1,00%), condomínio residencial (0,94% para 1,25%), refeições em bares e restaurantes (0,40% para 0,46%), leite tipo longa vida (1,48% para 2,39%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram gasolina (-0,34% para -1,22), tarifa de telefone residencial (-2,05% para -2,96%), passagem aérea (apesar de a deflação ter caído de -16,86% para -12,19%), etanol (-0,54% para -2,20%), maçã (-7,29% para -9,33%).