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Investir em bens de capital será a prioridade da indústria em 2005

Segundo sondagem da CNI, empresas pretendem adquirir máquinas e equipamentos para aumentar a produção

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

A compra de máquinas e equipamentos para expandir a produção deve liderar os investimentos das indústrias no próximo ano. A conclusão é de sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta terça-feira (26/10). Segundo a pesquisa, mais de 40% das 1 224 empresas consultadas planejam aumentar as aquisições de maquinário em 2005. Na sondagem anterior, realizada em 2003 e que procurava traçar a tendência para 2004, cerca de 30% das companhias pretendiam investir em bens de capital.

Entre as pequenas e médias empresas, a disposição para comprar novas máquinas subiu de 29% para 41%, entre as duas sondagens. No segmento de grandes indústrias, a tendência de compra aumentou de 33% para 44% da amostra. Conforme a CNI, os setores que mais investirão em bens de capital são metalurgia, materiais de transportes, produtos farmacêuticos e produtos químicos. Nestes ramos de atividade, a disposição de ampliar a produção atinge mais de 50% das empresas.

Mais disposição

A sondagem ressalta que cerca de 80% das indústrias consultadas declararam que a atual capacidade instalada é suficiente para atender às demandas previstas para 2005. Isso, porém, não inibirá a realização de novos investimentos, conforme a CNI. Entre as grandes empresas, 94% pretendem implementar algum investimento no próximo ano. A mesma disposição é exibida por 82% das pequenas e médias empresas. Na sondagem de 2003, os percentuais eram de 86% e 80%, respectivamente.

O que está levando a indústria a investir, apesar de considerar adequada sua capacidade atual, diverge conforme o porte da empresa. Entre as pequenas e médias, o principal objetivo (com 69% das respostas) será acompanhar o aumento da demanda do mercado interno (leia reportagem de EXAME sobre a expansão do consumo). Apenas 9% dessas empresas investirão movidas sobretudo pelo mercado externo.

A situação se inverte para as empresas de grande porte. Nesse segmento, cerca de 20% afirmaram que o atendimento do mercado interno será a principal razão de seus dispêndios em 2005. Cerca de 60% delas apontaram o mercado externo como estímulo, em maior ou menor grau.

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