Investimento privado terá pequeno crescimento, diz Coutinho
"Tivemos fatores específicos no trimestre, como a produção de equipamentos muito concentrada no fim do ano passado", disse o presidente do BNDES
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2014 às 17h46.
Londres - A desaceleração da economia e dos investimentos no primeiro trimestre foi causada por "fatores específicos".
A avaliação é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho , que reafirma que as perspectivas de médio prazo ainda mostram "pequeno crescimento " no investimento do setor privado.
"Tivemos fatores específicos no trimestre, como a produção de equipamentos muito concentrada no fim do ano passado", disse Coutinho em entrevista nesta segunda-feira, 2, no escritório do BNDES em Londres.
"Mas não quero focar no curto prazo e nosso panorama de médio prazo ainda mostra um pequeno crescimento do investimento do setor privado."
Coutinho ressaltou, porém, que o ano de 2014 é um período de muita incerteza.
"No segundo semestre, provavelmente, a questão do tapering (redução dos estímulos à economia norte-americana) voltará ao cenário. Qualquer repique no juro de dez anos nos Estados Unidos vai criar forte volatilidade. Por enquanto, ainda estamos em calmaria, mas o cenário internacional ainda é desafiador", disse.
Diante desse cenário, Coutinho afirmou que o desempenho da economia no ano de 2014 "não pode ser indicativo de tendência".
"O que tenho de tendência é de crescimento (dos investimentos) no período entre 2014 e 2017. Serão R$ 4,075 trilhões de investimentos nesse período. Em relação ao fim de 2013, nosso cenário mostra um pequeno crescimento em relação aos R$ 3,980 trilhões", disse.
Londres - A desaceleração da economia e dos investimentos no primeiro trimestre foi causada por "fatores específicos".
A avaliação é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho , que reafirma que as perspectivas de médio prazo ainda mostram "pequeno crescimento " no investimento do setor privado.
"Tivemos fatores específicos no trimestre, como a produção de equipamentos muito concentrada no fim do ano passado", disse Coutinho em entrevista nesta segunda-feira, 2, no escritório do BNDES em Londres.
"Mas não quero focar no curto prazo e nosso panorama de médio prazo ainda mostra um pequeno crescimento do investimento do setor privado."
Coutinho ressaltou, porém, que o ano de 2014 é um período de muita incerteza.
"No segundo semestre, provavelmente, a questão do tapering (redução dos estímulos à economia norte-americana) voltará ao cenário. Qualquer repique no juro de dez anos nos Estados Unidos vai criar forte volatilidade. Por enquanto, ainda estamos em calmaria, mas o cenário internacional ainda é desafiador", disse.
Diante desse cenário, Coutinho afirmou que o desempenho da economia no ano de 2014 "não pode ser indicativo de tendência".
"O que tenho de tendência é de crescimento (dos investimentos) no período entre 2014 e 2017. Serão R$ 4,075 trilhões de investimentos nesse período. Em relação ao fim de 2013, nosso cenário mostra um pequeno crescimento em relação aos R$ 3,980 trilhões", disse.