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Investimento foi afetado por fator conjuntural, diz Coutinho

Fatores como a antecipação de compras de equipamentos no fim de 2013 ocorreram por causa da mudança de taxas esperadas do PSI

Luciano Coutinho: "acredito que é uma leitura de um trimestre. Não significa que você terá uma tendência de queda" (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 14h25.

São Paulo - O desempenho fraco do investimento no primeiro trimestre foi afetado por fatores conjunturais, como a antecipação de compras de equipamentos no fim de 2013 por causa da mudança de taxas esperadas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), afirmou hoje o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho .

"Houve também uma performance abaixo do esperado na construção. Mas acredito que é uma leitura de um trimestre. Não significa que você terá uma tendência de queda", disse, em referência ao indicador da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que reflete o investimento no Produto Interno Bruto (PIB), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A economia do País subiu 0,2% no primeiro trimestre, impactado sobretudo pela queda da indústria e dos investimentos. A taxa de investimento de 17,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, informada pelo IBGE, é a menor para um primeiro trimestre desde 2009.

Houve ainda queda nos investimentos, com um recuo de 2,1% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em relação ao último trimestre do ano passado, a mais forte desde o primeiro trimestre de 2012. A queda foi de 2,1% também frente aos três primeiros meses de 2013.

Coutinho afirmou que o total de investimento prospectivo subiu na pesquisa semestral realizada pelo BNDES. A análise do presidente do banco de fomento é que as empresas podem ter segurado decisões de investimento no curto prazo. "Mas as perspectivas de investimento no médio prazo continuam firmes", frisou.

Apesar disso, ele admitiu que o resultado do investimento no PIB nos três primeiros meses do ano "teve um pequeno impacto". O banco de fomento ainda mantém sua projeção para o investimento em 2014. "Nós precisamos fazer as contas para ver dentro da nossa expectativa qual o impacto do primeiro trimestre", disse.

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"Houve também uma performance abaixo do esperado na construção. Mas acredito que é uma leitura de um trimestre. Não significa que você terá uma tendência de queda", disse, em referência ao indicador da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que reflete o investimento no Produto Interno Bruto (PIB), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A economia do País subiu 0,2% no primeiro trimestre, impactado sobretudo pela queda da indústria e dos investimentos. A taxa de investimento de 17,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, informada pelo IBGE, é a menor para um primeiro trimestre desde 2009.

Houve ainda queda nos investimentos, com um recuo de 2,1% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em relação ao último trimestre do ano passado, a mais forte desde o primeiro trimestre de 2012. A queda foi de 2,1% também frente aos três primeiros meses de 2013.

Coutinho afirmou que o total de investimento prospectivo subiu na pesquisa semestral realizada pelo BNDES. A análise do presidente do banco de fomento é que as empresas podem ter segurado decisões de investimento no curto prazo. "Mas as perspectivas de investimento no médio prazo continuam firmes", frisou.

Apesar disso, ele admitiu que o resultado do investimento no PIB nos três primeiros meses do ano "teve um pequeno impacto". O banco de fomento ainda mantém sua projeção para o investimento em 2014. "Nós precisamos fazer as contas para ver dentro da nossa expectativa qual o impacto do primeiro trimestre", disse.

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