Exame Logo

Consumo das famílias recua 3,4% em setembro ante agosto

Esse foi o oitavo mês consecutivo de queda no índice, que permanece na zona negativa - abaixo de 100 pontos

Resultado preocupante: esse foi o oitavo mês consecutivo de queda no índice, que permanece na zona negativa - abaixo de 100 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 12h21.

Rio - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 3,4% em setembro na comparação com agosto, registrando 79,8 pontos, informou nesta terça-feira, 22, a entidade.

Na comparação com igual mês do ano passado, a retração foi de 34,5%.

Esse foi o oitavo mês consecutivo de queda no índice, que permanece na zona negativa - abaixo de 100 pontos -, indicando uma percepção de insatisfação com a situação atual. Todos os quesitos apurados no ICF seguem nos menores valores da série histórica, iniciada em 2010.

Segundo a CNC, nem mesmo a desaceleração da inflação em agosto - que ficou, de acordo com dados do IBGE, em 0,22%, ante 0,62% de julho - animou as famílias a retomar as compras.

O componente Nível de Consumo Atual é um dos mais baixos, registrando 59,9 pontos - quedas de 3,9% em relação ao mês de agosto e de 41% na comparação anual. A maior parte das famílias (55,8%) declararam estar com o nível de consumo menor que o do ano passado.

O quesito que mede a intenção de compra de bens duráveis é o que registra o menor nível da ICF, com 52,5 pontos, e retrações de 3,4% na comparação mensal e de 51,8% ante o mesmo período do ano passado.

A maior parte das famílias - 70%, ante 66% em agosto - consideram o momento atual desfavorável para aquisição de duráveis.

"O elevado custo do crédito e o alto nível de endividamento permanecem como os principais motivadores do enfraquecimento na intenção de compras a prazo", diz a CNC, em nota.

O componente Acesso ao Crédito registrou novamente quedas mensais e anuais, de 3,2% e 37,4%, respectivamente, atingindo o menor nível da série, com 78,3 pontos e abaixo do nível de indiferença.

Já o componente que apura a satisfação com o emprego atual - único dos sete subitens da pesquisa que ainda se mantém na zona positiva, com 106,9 pontos - registrou quedas de 1,4% em relação ao mês anterior e de 18,8% na comparação anual. O porcentual das famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego vem diminuindo a cada mês e está em 31,9%.

Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia, a CNC revisou para baixo a expectativa de vendas no varejo restrito em 2015. A entidade espera uma retração de 2,9%, ante a queda de 2,4% projetada no mês passado.

Veja também

Rio - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 3,4% em setembro na comparação com agosto, registrando 79,8 pontos, informou nesta terça-feira, 22, a entidade.

Na comparação com igual mês do ano passado, a retração foi de 34,5%.

Esse foi o oitavo mês consecutivo de queda no índice, que permanece na zona negativa - abaixo de 100 pontos -, indicando uma percepção de insatisfação com a situação atual. Todos os quesitos apurados no ICF seguem nos menores valores da série histórica, iniciada em 2010.

Segundo a CNC, nem mesmo a desaceleração da inflação em agosto - que ficou, de acordo com dados do IBGE, em 0,22%, ante 0,62% de julho - animou as famílias a retomar as compras.

O componente Nível de Consumo Atual é um dos mais baixos, registrando 59,9 pontos - quedas de 3,9% em relação ao mês de agosto e de 41% na comparação anual. A maior parte das famílias (55,8%) declararam estar com o nível de consumo menor que o do ano passado.

O quesito que mede a intenção de compra de bens duráveis é o que registra o menor nível da ICF, com 52,5 pontos, e retrações de 3,4% na comparação mensal e de 51,8% ante o mesmo período do ano passado.

A maior parte das famílias - 70%, ante 66% em agosto - consideram o momento atual desfavorável para aquisição de duráveis.

"O elevado custo do crédito e o alto nível de endividamento permanecem como os principais motivadores do enfraquecimento na intenção de compras a prazo", diz a CNC, em nota.

O componente Acesso ao Crédito registrou novamente quedas mensais e anuais, de 3,2% e 37,4%, respectivamente, atingindo o menor nível da série, com 78,3 pontos e abaixo do nível de indiferença.

Já o componente que apura a satisfação com o emprego atual - único dos sete subitens da pesquisa que ainda se mantém na zona positiva, com 106,9 pontos - registrou quedas de 1,4% em relação ao mês anterior e de 18,8% na comparação anual. O porcentual das famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego vem diminuindo a cada mês e está em 31,9%.

Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia, a CNC revisou para baixo a expectativa de vendas no varejo restrito em 2015. A entidade espera uma retração de 2,9%, ante a queda de 2,4% projetada no mês passado.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaFamíliaorcamento-pessoal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame