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'Inflação volta para dentro do intervalo da meta depois de 2 anos', diz Tebet

Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nesse nível, a inflação ficou dentro do intervalo da meta, que era de 3,25%

Tebet: "Vilã dos mais pobres, inflação de 2023 fica em 4,62% e volta para dentro do intervalo da meta depois de dois anos (Paulo Pinto/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 11 de janeiro de 2024 às 10h47.

Última atualização em 11 de janeiro de 2024 às 10h50.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet , comentou o resultado da inflação de 2023 , que fechou o ano em 4,62%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) divulgados na manhã desta quinta-feira, 11. Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nesse nível, a inflação ficou dentro do intervalo da meta, que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

"Vilã dos mais pobres, inflação de 2023 fica em 4,62% e volta para dentro do intervalo da meta depois de dois anos. Isso significa comida mais barata e mais poder de compra. Sigamos fazendo nosso dever de casa para repetir em 2024 os bons resultados da economia obtidos no ano passado, com foco no emprego, na renda e na qualidade de vida do povo", comentou a ministra em uma publicação no X (antigo Twitter).

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O resultado do ano veio um pouco acima das expectativas do mercado, de acordo com o levantamento Focus, divulgada pelo Banco Central na segunda-feira, dia 8. No documento, a projeção do IPCA era de 4,47%. Além disso, o dado ficou maior do que o visto na pesquisa do Projeções Broadcast.

Este ano de 2024 será o último em que o Banco Central (BC) perseguirá uma meta de inflação anual, seguindo o modelo de meta-calendário - o centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.

Em junho do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá editar decreto estabelecendo uma meta contínua de inflação a partir de 2025, em substituição à atual meta-calendário.

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