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Inflação vai a 0,57% em outubro e atinge 5,84% em 12 meses

IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 0,57% em outubro, acima dos 0,35% de setembro e a maior taxa mensal desde fevereiro

Supermercado da rede Pão de Açúcar em São Paulo: alimentos e bebidas subiram (Germano Lüders/EXAME.com)

João Pedro Caleiro

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 09h16.

São Paulo - Divulgado nesta manhã, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do mês de outubro foi de 0,57%, uma aceleração em relação aos 0,35% registrados em setembro.

É a terceira alta consecutiva em relação ao mês anterior, e a maior taxa mensal desde os 0,60% registrados em fevereiro. Em outubro de 2012, o aumento doi de 0,59%.

A taxa acumulada da inflação em 12 meses foi de 5,84%, um pouco abaixo dos 5,86% dos 12 meses anteriores e abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%. O acumulado do ano até outubro foi de 4,38%, exatamente igual ao do mesmo período em 2012.

Dos nove grupos pesquisados, cinco tiveram alta e quatro tiveram queda em relação ao mês anterior.

O aumento de maior impacto foi no item "Alimentação e Bebidas", que variou 1,03% - só o item "carnes", com alta de 3,17%, foi responsável por 0,08 ponto percentual no IPCA. Já o tomate subiu 18,65% de um mês para o outro - na região metropolitana do Rio de Janeiro, o preço do produto disparou 52,69%.

Ainda assim, a maior alta mensal foi a de 1,13%, no setor "vestuário", acima dos 0,63% em setembro. A menor alta foi a de 0,08% em "comunicação", um setor que havia apresentado deflação em setembro.

GrupoVariação (%) SetembroVariação (%) OutubroImpacto (p.p.) SetembroImpacto (p.p.) Outubro
Índice Geral0,350,570,350,57
Alimentação e Bebidas0,141,030,030,25
Habitação0,620,560,090,08
Artigos de Residência0,650,810,030,04
Vestuário0,631,130,040,07
Transportes0,440,170,080,03
Saúde e cuidados pessoais0,460,390,050,05
Despesas pessoais0,20,430,020,05
Educação0,120,090,010
Comunicação-0,040,0800

De setembro para outubro, perdeu força a inflação dos itens "Educação" (de 0,12% para 0,09%), "Habitação" (de 0,62% para 0,56%), "Saúde e Cuidados Pessoais" (de 0,46% para 0,39%) e "Transportes" (de 0,44% para 0,17%).

O menor aumento nesse último item é explicado, entre outras coisas, por uma queda de 1,96% no preço das passagens aéreas. Etanol e gasolina foram de deflações em setembro para altas em outubro (de 0,93% e 0,01%, respectivamente).

Medido pelo IBGE desde 1980, o IPCA se refere às famílias com rendimento entre 01 e 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e Brasília.

Para o cálculo de outubro, foram comparados os preços coletados no período de 1oa 29 de outubro com os preços vigentes no período de 29 de agosto a 30 de setembro.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)

O IBGE também divulgou hoje os números do INPC, que se refere às famílias com rendimento de 01 a 05 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e Brasília.

A variação positiva foi de 0,61% em outubro, acima dos 0,27% registrados em setembro. A variação acumulada é de 4,25% no ano e de 5,58% nos últimos 12 meses.

Os produtos alimentícios subiram 0,94% no mês, enquanto os não alimentícios tiveram alta de 0,47%.

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É a terceira alta consecutiva em relação ao mês anterior, e a maior taxa mensal desde os 0,60% registrados em fevereiro. Em outubro de 2012, o aumento doi de 0,59%.

A taxa acumulada da inflação em 12 meses foi de 5,84%, um pouco abaixo dos 5,86% dos 12 meses anteriores e abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%. O acumulado do ano até outubro foi de 4,38%, exatamente igual ao do mesmo período em 2012.

Dos nove grupos pesquisados, cinco tiveram alta e quatro tiveram queda em relação ao mês anterior.

O aumento de maior impacto foi no item "Alimentação e Bebidas", que variou 1,03% - só o item "carnes", com alta de 3,17%, foi responsável por 0,08 ponto percentual no IPCA. Já o tomate subiu 18,65% de um mês para o outro - na região metropolitana do Rio de Janeiro, o preço do produto disparou 52,69%.

Ainda assim, a maior alta mensal foi a de 1,13%, no setor "vestuário", acima dos 0,63% em setembro. A menor alta foi a de 0,08% em "comunicação", um setor que havia apresentado deflação em setembro.

GrupoVariação (%) SetembroVariação (%) OutubroImpacto (p.p.) SetembroImpacto (p.p.) Outubro
Índice Geral0,350,570,350,57
Alimentação e Bebidas0,141,030,030,25
Habitação0,620,560,090,08
Artigos de Residência0,650,810,030,04
Vestuário0,631,130,040,07
Transportes0,440,170,080,03
Saúde e cuidados pessoais0,460,390,050,05
Despesas pessoais0,20,430,020,05
Educação0,120,090,010
Comunicação-0,040,0800

De setembro para outubro, perdeu força a inflação dos itens "Educação" (de 0,12% para 0,09%), "Habitação" (de 0,62% para 0,56%), "Saúde e Cuidados Pessoais" (de 0,46% para 0,39%) e "Transportes" (de 0,44% para 0,17%).

O menor aumento nesse último item é explicado, entre outras coisas, por uma queda de 1,96% no preço das passagens aéreas. Etanol e gasolina foram de deflações em setembro para altas em outubro (de 0,93% e 0,01%, respectivamente).

Medido pelo IBGE desde 1980, o IPCA se refere às famílias com rendimento entre 01 e 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e Brasília.

Para o cálculo de outubro, foram comparados os preços coletados no período de 1oa 29 de outubro com os preços vigentes no período de 29 de agosto a 30 de setembro.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)

O IBGE também divulgou hoje os números do INPC, que se refere às famílias com rendimento de 01 a 05 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e Brasília.

A variação positiva foi de 0,61% em outubro, acima dos 0,27% registrados em setembro. A variação acumulada é de 4,25% no ano e de 5,58% nos últimos 12 meses.

Os produtos alimentícios subiram 0,94% no mês, enquanto os não alimentícios tiveram alta de 0,47%.

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