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Inflação oficial perde força em junho, mas ainda supera teto da meta

IPCA subiu 0,15% em junho, ante elevação de 0,47% em maio; em 12 meses, índice acumula alta de 6,71%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 20h05.

São Paulo - Apesar da leve desaceleração em junho (0,15%) na comparação com maio (0,47%), o índice oficial de inflação acumula alta de 6,71% em 12 meses, ultrapassando o teto da meta (6,50%) pelo terceiro mês consecutivo.

No mercado, há analistas que projetam alta ainda maior no índice acumulado em 12 meses até agosto, com o IPCA chegando a 8%. Porém, a diretoria do Banco Central acredita que os preços passarão a convergir para o centro da meta a partir de setembro, voltando aos 4,50% ao longo de 2012, conforme disse nesta quarta-feira (6) o presidente do órgão, Alexandre Tombini.

O IBGE informa que "a forte redução na taxa de crescimento do IPCA de maio para junho é explicada, em grande parte, pela deflação registrada no grupo alimentação e bebidas, que, da alta de 0,63% em maio, passou para -0,26% em junho, aliada à queda ainda mais intensa do grupo transporte, que já havia apresentado -0,24% em maio e, em junho, registrou -0,61%".

O grupo habitação também mostrou desaceleração, de 0,97% em maio para 0,58% em junho, devido ao ritmo menor de reajustes de itens como taxa de água e esgoto (de 2,32% em maio para 0,08%), aluguel residencial (de 0,95% para 0,84%), condomínio (de 1,01% para 0,92%) e energia elétrica (de 0,87% para 0,45%), informa o relatório da instituição.

Fonte: IBGE
GruposVariação em maioVariação em junho
Alimentação e Bebidas0,63%-0,26%
Vestuário1,19%1,25%
Despesas Pessoais0,72%0,67%
Educação0,01%0,11%
Saúde e Cuidados Pessoais0,73%0,67%
Habitação0,97%0,58%
Artigos de Residência0,09%0,42%
Transportes-0,24%-0,61%
Comunicação0,15%-0,05%
IPCA total0,47%0,15%

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No mercado, há analistas que projetam alta ainda maior no índice acumulado em 12 meses até agosto, com o IPCA chegando a 8%. Porém, a diretoria do Banco Central acredita que os preços passarão a convergir para o centro da meta a partir de setembro, voltando aos 4,50% ao longo de 2012, conforme disse nesta quarta-feira (6) o presidente do órgão, Alexandre Tombini.

O IBGE informa que "a forte redução na taxa de crescimento do IPCA de maio para junho é explicada, em grande parte, pela deflação registrada no grupo alimentação e bebidas, que, da alta de 0,63% em maio, passou para -0,26% em junho, aliada à queda ainda mais intensa do grupo transporte, que já havia apresentado -0,24% em maio e, em junho, registrou -0,61%".

O grupo habitação também mostrou desaceleração, de 0,97% em maio para 0,58% em junho, devido ao ritmo menor de reajustes de itens como taxa de água e esgoto (de 2,32% em maio para 0,08%), aluguel residencial (de 0,95% para 0,84%), condomínio (de 1,01% para 0,92%) e energia elétrica (de 0,87% para 0,45%), informa o relatório da instituição.

Fonte: IBGE
GruposVariação em maioVariação em junho
Alimentação e Bebidas0,63%-0,26%
Vestuário1,19%1,25%
Despesas Pessoais0,72%0,67%
Educação0,01%0,11%
Saúde e Cuidados Pessoais0,73%0,67%
Habitação0,97%0,58%
Artigos de Residência0,09%0,42%
Transportes-0,24%-0,61%
Comunicação0,15%-0,05%
IPCA total0,47%0,15%
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