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Inflação nos EUA têm em dezembro maior queda em seis anos

Departamento do Trabalho informou nesta sexta-feira que seu Índice de Preços ao Consumidor recuou 0,4 por cento no mês passado

Departamento do Trabalho dos EUA informou nesta sexta-feira que seu Índice de Preços ao Consumidor recuou 0,4 por cento no mês passado (Frederic J. Brown/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 11h38.

Washington - Os preços aos consumidores nos Estados Unidos registraram em dezembro a maior queda em seis anos e as pressões inflacionárias foram benignas, o que pode fortalecer apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, poderia adiar o aumento de juros.

O Departamento do Trabalho informou nesta sexta-feira que seu Índice de Preços ao Consumidor recuou 0,4 por cento no mês passado, maior queda desde dezembro de 2008, após recuo de 0,3 por cento em novembro. Nos 12 meses até dezembro, o índice aumentou 0,8 por cento.

Foi a leitura anual mais fraca desde outubro de 2009, após alta de 1,3 por cento em novembro. As leituras do mês passado ficaram em linha com as expectativas.

Embora autoridades do Fed consideram a fraqueza da inflação provocada pela energia como transitória, o dólar forte está contendo as pressões de preço, o que pode causar algum desconforto.

A inflação está abaixo da meta de 2 por cento do Fed, apesar do fortalecimento do mercado de trabalho e da economia em geral.

Muitos economistas esperam que o Fed eleve a taxa de juros até junho, mas as chances de uma alta no segundo semestre aumentaram após as quedas inesperadas em dezembro das vendas no varejo e da renda média por hora.

O núcleo dos preços ao consumidor, que elimina alimentos e energia, ficou inalterado em dezembro. Foi apenas a segunda vez desde 2010 que esse índice não subiu. Em novembro ele havia avançando 0,1 por cento.

Nos 12 meses até dezembro, o núcleo dos preços subiu 1,6 por cento, menor ganho desde fevereiro, após alta de 1,7 por cento em novembro.

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Foi a leitura anual mais fraca desde outubro de 2009, após alta de 1,3 por cento em novembro. As leituras do mês passado ficaram em linha com as expectativas.

Embora autoridades do Fed consideram a fraqueza da inflação provocada pela energia como transitória, o dólar forte está contendo as pressões de preço, o que pode causar algum desconforto.

A inflação está abaixo da meta de 2 por cento do Fed, apesar do fortalecimento do mercado de trabalho e da economia em geral.

Muitos economistas esperam que o Fed eleve a taxa de juros até junho, mas as chances de uma alta no segundo semestre aumentaram após as quedas inesperadas em dezembro das vendas no varejo e da renda média por hora.

O núcleo dos preços ao consumidor, que elimina alimentos e energia, ficou inalterado em dezembro. Foi apenas a segunda vez desde 2010 que esse índice não subiu. Em novembro ele havia avançando 0,1 por cento.

Nos 12 meses até dezembro, o núcleo dos preços subiu 1,6 por cento, menor ganho desde fevereiro, após alta de 1,7 por cento em novembro.

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