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Inflação no atacado acumula alta de 4,45% no ano

Já os preços dos produtos industriais no atacado registram alta de 4,90% em 2011

No varejo, a inflação medida pelo IPC-M acumula elevação de 6 04% no ano, até a segunda prévia do IGP-M de dezembro (Matt Cardy/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 07h57.

São Paulo - Até a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de dezembro, a inflação no atacado medida pelo IPA-M acumula alta de 4,45% no ano, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou hoje a segunda prévia do indicador no mês. Os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam elevação de 3 19% no ano. Já os preços dos produtos industriais no atacado registram alta de 4,90% em 2011.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais acumulam taxas positivas de 3,82% no ano. Por sua vez, os preços dos bens intermediários registram alta de 3,52% no ano. Já os preços das matérias-primas brutas apontam inflação de 6,41% em 2011.

Entre os produtos pesquisados no atacado, as altas de preços mais expressivas foram registradas em carne bovina (6,48%), gasolina automotiva (6,55%) e bovinos (2,23%). Já as mais significativas quedas de preço no atacado foram apuradas em minério de ferro (-6,68%), milho em grão (-6,70%) e soja em grão (-3,36%).

Varejo

No varejo, a inflação medida pelo IPC-M acumula elevação de 6 04% no ano, até a segunda prévia do IGP-M de dezembro.

A aceleração na taxa do IPC-M teve como ponto de origem acréscimos nas taxas de variação de preços em seis das sete classes de despesa pesquisadas. O destaque ficou novamente com a inflação mais intensa nos preços de Alimentação (de 0,30% para 0 84%), que foram pressionados por acelerações de preços em carnes bovinas (de 1,13% para 4,30%) e em frutas (de 0,01% para 4,48%).


Os outros cinco grupos que apresentaram preços mais caros ou fim de queda de preços no período foram Transportes (de -0,13% para 0,48%), Vestuário (de 0,61% para 1,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,34% para 0,57%), Despesas Diversas (de 0,14% para 0,35%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,35% para 0,38%). Apenas o grupo Habitação teve desaceleração de preços (de 0,42% para 0,36%).

Entre os produtos pesquisados no varejo, as altas de preços mais expressivas foram apuradas em mamão da Amazônia - papaya ( 35 42%); tarifa de eletricidade residencial (1%); e alcatra (5 25%). Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em batata-inglesa (-14,03%); tomate (-9,46%); e leite tipo longa vida (-1,41%).

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São Paulo - Até a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de dezembro, a inflação no atacado medida pelo IPA-M acumula alta de 4,45% no ano, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou hoje a segunda prévia do indicador no mês. Os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam elevação de 3 19% no ano. Já os preços dos produtos industriais no atacado registram alta de 4,90% em 2011.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais acumulam taxas positivas de 3,82% no ano. Por sua vez, os preços dos bens intermediários registram alta de 3,52% no ano. Já os preços das matérias-primas brutas apontam inflação de 6,41% em 2011.

Entre os produtos pesquisados no atacado, as altas de preços mais expressivas foram registradas em carne bovina (6,48%), gasolina automotiva (6,55%) e bovinos (2,23%). Já as mais significativas quedas de preço no atacado foram apuradas em minério de ferro (-6,68%), milho em grão (-6,70%) e soja em grão (-3,36%).

Varejo

No varejo, a inflação medida pelo IPC-M acumula elevação de 6 04% no ano, até a segunda prévia do IGP-M de dezembro.

A aceleração na taxa do IPC-M teve como ponto de origem acréscimos nas taxas de variação de preços em seis das sete classes de despesa pesquisadas. O destaque ficou novamente com a inflação mais intensa nos preços de Alimentação (de 0,30% para 0 84%), que foram pressionados por acelerações de preços em carnes bovinas (de 1,13% para 4,30%) e em frutas (de 0,01% para 4,48%).


Os outros cinco grupos que apresentaram preços mais caros ou fim de queda de preços no período foram Transportes (de -0,13% para 0,48%), Vestuário (de 0,61% para 1,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,34% para 0,57%), Despesas Diversas (de 0,14% para 0,35%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,35% para 0,38%). Apenas o grupo Habitação teve desaceleração de preços (de 0,42% para 0,36%).

Entre os produtos pesquisados no varejo, as altas de preços mais expressivas foram apuradas em mamão da Amazônia - papaya ( 35 42%); tarifa de eletricidade residencial (1%); e alcatra (5 25%). Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em batata-inglesa (-14,03%); tomate (-9,46%); e leite tipo longa vida (-1,41%).

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