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Inflação na Venezuela chega a 57% em meio a protestos

Governo afirmou que apesar dos protestos a inflação desacertou na comparação mês a mês, ficando em 2,4% em fevereiro enquanto em janeiro foi de 3,3%

Manifestantes montam uma barricada durante protesto contra o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela (Christian Veron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 18h07.

Caracas - A taxa de inflação anual da Venezuela subiu para 57,3 por cento em fevereiro, informou o banco central do país nesta sexta-feira, num mês em que manifestações violentas da oposição causaram prejuízos à economia.

O governo do país, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e com uma das maiores taxas de inflação no mundo, afirmou que apesar dos protestos a inflação desacertou na comparação mês a mês, ficando em 2,4 por cento em fevereiro enquanto em janeiro foi de 3,3 por cento.

Manifestantes indignados com a escassez de bens de primeira necessidade e o aumento dos preços vêm promovendo protestos e bloqueios de estradas desde meados de fevereiro, exigindo que o presidente Nichos Maduro renuncie.

Maduro descreve a alta da inflação como resultante de uma "guerra económica", conduzida por líderes da oposição e apoiada por adversários ideológicos em Washington.

"Estes resultados vieram no contexto da guerra económica ... que teve consequências na distribuição de bens de consumo, limitações nos dias de trabalho e restrições nos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais", disse o banco central.

O custo de lazer e serviços de saúde saltou 4,1 por cento a partir de janeiro, enquanto os preços em restaurantes e hotéis subiram 3,9 por cento.

Líderes da oposição dizem que os problemas econômicos mostram que o modelo adotado pelo ex-presidente Hugo Chávez, que morreu no ano passado, não funciona mais.

Há meses os venezuelanos têm dificuldade para encontrar itens básicos de consumo, incluindo óleo de cozinha, papel higiênico e farinha.

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Manifestantes indignados com a escassez de bens de primeira necessidade e o aumento dos preços vêm promovendo protestos e bloqueios de estradas desde meados de fevereiro, exigindo que o presidente Nichos Maduro renuncie.

Maduro descreve a alta da inflação como resultante de uma "guerra económica", conduzida por líderes da oposição e apoiada por adversários ideológicos em Washington.

"Estes resultados vieram no contexto da guerra económica ... que teve consequências na distribuição de bens de consumo, limitações nos dias de trabalho e restrições nos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais", disse o banco central.

O custo de lazer e serviços de saúde saltou 4,1 por cento a partir de janeiro, enquanto os preços em restaurantes e hotéis subiram 3,9 por cento.

Líderes da oposição dizem que os problemas econômicos mostram que o modelo adotado pelo ex-presidente Hugo Chávez, que morreu no ano passado, não funciona mais.

Há meses os venezuelanos têm dificuldade para encontrar itens básicos de consumo, incluindo óleo de cozinha, papel higiênico e farinha.

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