Inflação em 2015 fica mais longe da meta na pesquisa Focus
O mercado financeiro vê ainda mais distante do que antes a possibilidade de cumprimento da meta de inflação de 4,5% em 2015, segundo o boletim Focus
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 08h31.
Brasília - O mercado financeiro vê ainda mais distante do que antes a possibilidade de cumprimento da meta de inflação de 4,5% em 2015.
A piora das expectativas para os indicadores de preços pode ser constatada em diferentes variáveis para diferentes períodos levantados pelo Relatório de Mercado Focus , divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central.
De acordo com o documento, a mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,69% para 7,01%. Há um mês, a mediana estava em 6,56%.
Também no Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões, a mediana segue acima da banda superior da meta, desde a semana passada segue em 6,85. Quatro semanas atrás, estava em 6,40%.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu que o IPCA subiria nos primeiros meses deste ano, mas avaliou que entraria em um período de declínio mais para frente e encerraria 2016 no centro da meta de 4,5%.
Apesar desse prognóstico mais positivo para o médio prazo, as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente seguem em nível elevada. Elas, essa semana, no entanto, recuaram de 6,69% para 6,61% permanecendo acima do teto da meta - há um mês estavam em 6,60%.
As projeções para o curto prazo também continuam em nível elevado na Focus: a taxa para janeiro de 2015 segue em 1,20% pela segunda semana seguida. Um mês antes, essa taxa estava em 0,97%. Para fevereiro, a mediana das previsões passou de 1,00% para 1,01%, ante 0,72% de quatro semanas atrás.
Na pesquisa geral, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 foi uma das poucas a não mostrar piora, com a mediana das projeções estáveis em 5,60% - o número mostra desaceleração frente o resultado de um mês atrás, quando estava em 5,70%.
A taxa também ficou estacionada em 5,60% para a inflação oficial do País no ano que vem, no âmbito do grupo Top 5 de médio prazo - um mês antes estava em 5,25%.
Brasília - O mercado financeiro vê ainda mais distante do que antes a possibilidade de cumprimento da meta de inflação de 4,5% em 2015.
A piora das expectativas para os indicadores de preços pode ser constatada em diferentes variáveis para diferentes períodos levantados pelo Relatório de Mercado Focus , divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central.
De acordo com o documento, a mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,69% para 7,01%. Há um mês, a mediana estava em 6,56%.
Também no Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões, a mediana segue acima da banda superior da meta, desde a semana passada segue em 6,85. Quatro semanas atrás, estava em 6,40%.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu que o IPCA subiria nos primeiros meses deste ano, mas avaliou que entraria em um período de declínio mais para frente e encerraria 2016 no centro da meta de 4,5%.
Apesar desse prognóstico mais positivo para o médio prazo, as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente seguem em nível elevada. Elas, essa semana, no entanto, recuaram de 6,69% para 6,61% permanecendo acima do teto da meta - há um mês estavam em 6,60%.
As projeções para o curto prazo também continuam em nível elevado na Focus: a taxa para janeiro de 2015 segue em 1,20% pela segunda semana seguida. Um mês antes, essa taxa estava em 0,97%. Para fevereiro, a mediana das previsões passou de 1,00% para 1,01%, ante 0,72% de quatro semanas atrás.
Na pesquisa geral, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 foi uma das poucas a não mostrar piora, com a mediana das projeções estáveis em 5,60% - o número mostra desaceleração frente o resultado de um mês atrás, quando estava em 5,70%.
A taxa também ficou estacionada em 5,60% para a inflação oficial do País no ano que vem, no âmbito do grupo Top 5 de médio prazo - um mês antes estava em 5,25%.