Inflação é de 0,71% em abril e soma 8,17% em 12 meses
Inflação desacelera em relação a março e é a menor do ano até agora, mas ainda estoura teto da meta no acumulado de 12 meses
João Pedro Caleiro
Publicado em 8 de maio de 2015 às 09h31.
São Paulo - A inflação no Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foi de 0,71% no mês de abril, divulgou hoje o IBGE .
Com isso, o acumulado em 12 meses foi para 8,17%, acima do teto da meta do governo (6,5%), cujo centro mirado pelo Banco Central é de 4,5%.
A taxa de abril desacelerou bastante em relação a março (1,32%) e ficou próxima de abril de 2014 (0,67%).
É a menor taxa mensal deste ano até agora, apesar do acumulado de 2015 (4,56%) ser o maior para o primeiro quadrimestre desde 2003, quando ficou em 6,15%.
Dos 9 grupos monitorados, 4 tiveram desaceleração em relação ao mês anterior. O maior tombo foi em Habitação, de 5,29% para 0,93%, já que a energia elétrica havia sido reajustada em 22% em março e subiu 1,31% em abril. O consumidor já está pagando 59,93% a mais por energia nos últimos 12 meses.
Alimentação e Bebidas, responsável por cerca de um terço do peso do índice, foi de 1,17% para 0,97%. No entanto, vários alimentos tiveram altas expressivas, como o tomate (17,9% em abril e 48,65% só em 2015) e a cebola (7,05% no mês e 47,35% em 2015).
Transportes foi de 0,46% para 0,11%, registrando a menor variação do mês. O aumento de 10,21% nas passagens aéreas foi compensado por uma queda de 0,91% nos combustíveis.
A maior taxa mensal ficou com o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que foi de 0,69% em março para 1,32% em abril devido a um aumento de 3,27% nos preços dos remédios a partir do fim de março.
O gasto com empregado doméstico subiu 1,14% e foi destaque na alta de 0,51% em Despesas Pessoais e uma alta de 0,79% nos eletrodomésticos puxou para cima o item Artigos de Residência (0,66%).
Grupo | Variação (%) Março | Variação (%) Abril |
---|---|---|
Índice Geral | 1,32% | 0,71% |
Alimentação e Bebidas | 1,17% | 0,97% |
Habitação | 5,29% | 0,93% |
Artigos de Residência | 0,35% | 0,66% |
Vestuário | 0,59% | 0,91% |
Transportes | 0,46% | 0,11% |
Saúde e cuidados pessoais | 0,69% | 1,32% |
Despesas pessoais | 0,36% | 0,51% |
Educação | 0,75% | 0,21% |
Comunicação | -1,16% | 0,31% |
Grupo | Impacto (%) Março | Impacto (%) Abril |
---|---|---|
Índice Geral | 1,32 | 0,71 |
Alimentação e Bebidas | 0,29 | 0,24 |
Habitação | 0,79 | 0,14 |
Artigos de Residência | 0,01 | 0,03 |
Vestuário | 0,04 | 0,06 |
Transportes | 0,09 | 0,02 |
Saúde e cuidados pessoais | 0,08 | 0,15 |
Despesas pessoais | 0,04 | 0,05 |
Educação | 0,03 | 0,01 |
Comunicação | -0,05 | 0,01 |
São Paulo - A inflação no Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foi de 0,71% no mês de abril, divulgou hoje o IBGE .
Com isso, o acumulado em 12 meses foi para 8,17%, acima do teto da meta do governo (6,5%), cujo centro mirado pelo Banco Central é de 4,5%.
A taxa de abril desacelerou bastante em relação a março (1,32%) e ficou próxima de abril de 2014 (0,67%).
É a menor taxa mensal deste ano até agora, apesar do acumulado de 2015 (4,56%) ser o maior para o primeiro quadrimestre desde 2003, quando ficou em 6,15%.
Dos 9 grupos monitorados, 4 tiveram desaceleração em relação ao mês anterior. O maior tombo foi em Habitação, de 5,29% para 0,93%, já que a energia elétrica havia sido reajustada em 22% em março e subiu 1,31% em abril. O consumidor já está pagando 59,93% a mais por energia nos últimos 12 meses.
Alimentação e Bebidas, responsável por cerca de um terço do peso do índice, foi de 1,17% para 0,97%. No entanto, vários alimentos tiveram altas expressivas, como o tomate (17,9% em abril e 48,65% só em 2015) e a cebola (7,05% no mês e 47,35% em 2015).
Transportes foi de 0,46% para 0,11%, registrando a menor variação do mês. O aumento de 10,21% nas passagens aéreas foi compensado por uma queda de 0,91% nos combustíveis.
A maior taxa mensal ficou com o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que foi de 0,69% em março para 1,32% em abril devido a um aumento de 3,27% nos preços dos remédios a partir do fim de março.
O gasto com empregado doméstico subiu 1,14% e foi destaque na alta de 0,51% em Despesas Pessoais e uma alta de 0,79% nos eletrodomésticos puxou para cima o item Artigos de Residência (0,66%).
Grupo | Variação (%) Março | Variação (%) Abril |
---|---|---|
Índice Geral | 1,32% | 0,71% |
Alimentação e Bebidas | 1,17% | 0,97% |
Habitação | 5,29% | 0,93% |
Artigos de Residência | 0,35% | 0,66% |
Vestuário | 0,59% | 0,91% |
Transportes | 0,46% | 0,11% |
Saúde e cuidados pessoais | 0,69% | 1,32% |
Despesas pessoais | 0,36% | 0,51% |
Educação | 0,75% | 0,21% |
Comunicação | -1,16% | 0,31% |
Grupo | Impacto (%) Março | Impacto (%) Abril |
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Índice Geral | 1,32 | 0,71 |
Alimentação e Bebidas | 0,29 | 0,24 |
Habitação | 0,79 | 0,14 |
Artigos de Residência | 0,01 | 0,03 |
Vestuário | 0,04 | 0,06 |
Transportes | 0,09 | 0,02 |
Saúde e cuidados pessoais | 0,08 | 0,15 |
Despesas pessoais | 0,04 | 0,05 |
Educação | 0,03 | 0,01 |
Comunicação | -0,05 | 0,01 |