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Inflação ainda cai em ritmo muito lento, avaliam analistas

O índice de inflação de janeiro que será divulgado nesta quarta-feira (5/1) pela Fipe servirá como parâmetro da tendência dos preços. "O resultado do IGP-M na semana passada apenas veio a confirmar que o declínio da inflação é lento e ainda frágil diante do comportamento do câmbio e pela possibilidade de repasses", afirma o Lloyds […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h35.

O índice de inflação de janeiro que será divulgado nesta quarta-feira (5/1) pela Fipe servirá como parâmetro da tendência dos preços. "O resultado do IGP-M na semana passada apenas veio a confirmar que o declínio da inflação é lento e ainda frágil diante do comportamento do câmbio e pela possibilidade de repasses", afirma o Lloyds TSB em seu relatório macroeconômico. O banco alerta que a resistência da inflação faz com que a curva de juros continue acentuada.

O mercado espera que o IPC-Fipe pode fechar janeiro em alta de 2,1%, devido aos efeitos sazonais dos custos com educação, do reajuste da tarifa de ônibus e do aumento do preço da gasolina. Apenas estes fatores poderão render um impacto em torno de 1%. "Em fevereiro, os impactos transitórios podem dissipar-se, reduzindo expressivamente o índice", afirma o Lloyds TSB. Se se confirmar a expectativa, também compartilhada pelo CSFB, o índice deve render uma alta acumulada de 11,6% em 12 meses contra 9,92%, nos 12 meses fechados em dezembro.

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A volatilidade do câmbio permanece alta e a perspectiva para o curto prazo depende ainda de uma definição do cenário externo, alerta o Lloyds. "O lado positivo é que uma nova onda de emissões poderá manter o fluxo positivo nos próximos dias e o volume de vencimentos externos não é grande este mês." Por isso, se houver pressões, elas deverão vir de expectativas e não de fluxos.

As bolsas de valores são ainda mais afetadas pelos fatores externos, como a expectativa de um possível confronto entre EUA e Iraque. Por isso, o volume de negócios pode permanecer reduzido. "As bolsas internacionais seguem com tendência negativa e influenciam também a performance do mercado interno. O Dow Jones já acumula perda de 2,8% no ano enquanto o Nasdaq tem 1% e o Bovespa 3,2% (-2,5% em dólares)."

Tesouro

O Tesouro ofertará até 3,0 milhões de LFTs (títulos indexados à Selic) com vencimento em 17/09/2003, 17/12/2003 e 19/05/2004 (equivalente a cerca de R$ 4,5 bilhões). No leilão da semana passada, o Tesouro havia ofertado até 1,5 milhões de LFTs para prazos similares (equivalente a cerca de R$ 2,25 bilhões). Em fevereiro vencem cerca de R$ 24,0 bilhões em títulos não-cambiais.

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