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Indústria europeia denuncia subsídios às importações de aço chinesas

A Comissão Europeia iniciou em dezembro uma investigação antidumping (quando o preço de exportação de um produto é inferior ao valor normal) sobre esse produto

'O milagre da indústria chinesa do aço, que atualmente representa 50% da produção global de aço, não é o resultado de forças livres de mercado', indicou o a Eurofer (Kiko Ferrite/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 11h18.

Bruxelas- A Eurofer, organização da indústria de aço europeia, anunciou nesta segunda-feira que apresentou na Comissão Europeia uma queixa com 'provas concretas' de que a onda de importações chinesas de aço na União Europeia se deve ao recebimento de ' subsídios maciços'.

Em comunicado nesta segunda-feira, a Eurofer detalhou que o documento foi entregue na sexta-feira e é um complemento da investigação antidumping (quando o preço de exportação de um produto é inferior ao valor normal) sobre esse produto iniciada pela Comissão Europeia em dezembro, também por causa de uma queixa da organização.

A nova denúncia evidencia, segundo a Eurofer, o alcance dos diferentes programas com os quais o Governo chinês apoia em todos os aspectos sua indústria de aço e o de chapas de revestimento orgânico, desde a capacidade de investimento até a venda e exportação, passando pela produção.

Tudo isso ocorre, detalhou a entidade, por meio de empréstimos e taxas de juros preferenciais, programas de participação de capital, acordos sobre ingresso e outras taxas, subvenções e abastecimento de bens abaixo do que seria uma remuneração adequada.

'Claramente, o milagre da indústria chinesa do aço, que atualmente representa 50% da produção global de aço, não é o resultado de forças livres de mercado', indicou o diretor-geral de Eurofer, Gordon Moffat.

Conforme destacou, o Governo chinês, em nível central, regional e local, 'possui, dirige e subsidia virtualmente todos os aspectos de sua indústria do aço, e financiou grandes excedentes de capacidade'.

Em sua opinião, ao promover um setor que 'intrinsecamente carece de vantagens por seus custos', a China 'continua sendo a principal causa de concorrência desleal no mercado global do aço', prejudicando assim a indústria europeia do aço nos mercados nacionais e em terceiros países.

Concretamente, a reclamação apresentada pela Eurofer faz referência às chapas com revestimento orgânico, que consistem em lâminas pré-pintadas cobertas por plástico, materiais compostos de substrato metálico e revestimento orgânico que aderem com firmeza e se complementam entre si.

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Bruxelas- A Eurofer, organização da indústria de aço europeia, anunciou nesta segunda-feira que apresentou na Comissão Europeia uma queixa com 'provas concretas' de que a onda de importações chinesas de aço na União Europeia se deve ao recebimento de ' subsídios maciços'.

Em comunicado nesta segunda-feira, a Eurofer detalhou que o documento foi entregue na sexta-feira e é um complemento da investigação antidumping (quando o preço de exportação de um produto é inferior ao valor normal) sobre esse produto iniciada pela Comissão Europeia em dezembro, também por causa de uma queixa da organização.

A nova denúncia evidencia, segundo a Eurofer, o alcance dos diferentes programas com os quais o Governo chinês apoia em todos os aspectos sua indústria de aço e o de chapas de revestimento orgânico, desde a capacidade de investimento até a venda e exportação, passando pela produção.

Tudo isso ocorre, detalhou a entidade, por meio de empréstimos e taxas de juros preferenciais, programas de participação de capital, acordos sobre ingresso e outras taxas, subvenções e abastecimento de bens abaixo do que seria uma remuneração adequada.

'Claramente, o milagre da indústria chinesa do aço, que atualmente representa 50% da produção global de aço, não é o resultado de forças livres de mercado', indicou o diretor-geral de Eurofer, Gordon Moffat.

Conforme destacou, o Governo chinês, em nível central, regional e local, 'possui, dirige e subsidia virtualmente todos os aspectos de sua indústria do aço, e financiou grandes excedentes de capacidade'.

Em sua opinião, ao promover um setor que 'intrinsecamente carece de vantagens por seus custos', a China 'continua sendo a principal causa de concorrência desleal no mercado global do aço', prejudicando assim a indústria europeia do aço nos mercados nacionais e em terceiros países.

Concretamente, a reclamação apresentada pela Eurofer faz referência às chapas com revestimento orgânico, que consistem em lâminas pré-pintadas cobertas por plástico, materiais compostos de substrato metálico e revestimento orgânico que aderem com firmeza e se complementam entre si.

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