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Indústria brasileira cresce em setembro pelo 2º mês, mostra PMI

Índice de Gerentes de Compras subiu a 53,4 em setembro, de 52,5 em agosto, marca de 50 separa crescimento de contração

Indústria: Tanto a quantidade de novos pedidos quanto o volume de produção registraram em setembro aumento (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de outubro de 2019 às 10h55.

Última atualização em 1 de outubro de 2019 às 10h55.

São Paulo — O setor industrial do Brasil cresceu em setembro pelo segundo mês seguido, diante do aumento no volume de produção e no nível de empregos, com a confiança em relação aos negócios permanecendo elevada, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI da indústria do Brasil, divulgado pelo IHS Markit nesta terça-feira, subiu a 53,4 em setembro, de 52,5 em agosto, igualando a marca mais alta desde novembro de 2017. A marca de 50 separa crescimento de contração.

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Tanto a quantidade de novos pedidos quanto o volume de produção registraram em setembro aumento pela taxa mais forte em um ano e meio, abrangendo todas as três principais áreas do setor industrial.

O aumento das vendas teve como base uma demanda mais forte, conquista de novos clientes e oferta de novos produtos. O mercado doméstico concentrou a recuperação no volume de pedidos, uma vez que o volume de exportações diminuiu em setembro com um clima mais desafiador e problemas na Argentina , segundo os entrevistados.

Diante disso e com projeções otimistas de crescimento e fortalecimento da demanda, o nível de emprego na indústria brasileira registrou em setembro o maior aumento em sete meses.

O relatório apontou ainda que a inflação dos preços de insumos aumentou com o enfraquecimento da taxa de câmbio ante o dólar, chegando ao nível mais elevado em três meses.

Os produtores buscaram repassar essa carga aos clientes, elevando os preços dos produtos a uma máxima em três meses.

As empresas ainda permaneceram otimistas quanto às perspectivas de crescimento, ainda que um pouco menos do que em agosto, prevendo condições econômicas melhores, políticas públicas favoráveis, demanda mais forte e inovações.

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