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Índice Nacional da Construção Civil de agosto sobe 1,02%

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, foi 1,02% em agosto de 2003, subindo 0,08 ponto percentual em relação a julho (0,94%). Este resultado foi fortemente influenciado pelos índices do Rio de Janeiro (2,10%) e São Paulo (1,93%) devido aos reajustes salariais. O índice atual foi […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, foi 1,02% em agosto de 2003, subindo 0,08 ponto percentual em relação a julho (0,94%). Este resultado foi fortemente influenciado pelos índices do Rio de Janeiro (2,10%) e São Paulo (1,93%) devido aos reajustes salariais. O índice atual foi superior ao de agosto do ano anterior (0,76%) em 0,26 ponto percentual. No acumulado do ano, a alta foi de 11,51% e nos últimos doze meses 19,37%, contra, respectivamente, 5,96% e 8,97% em iguais períodos de 2002.

Na composição do custo nacional por metro quadrado (446,36), R$ 256,74 eqüivalem aos gastos com materiais e R$ 189,62 são relativos à mão-de-obra. A variação dos materiais em agosto foi de 0,36% (0,60% em julho) mantendo a desaceleração observada desde janeiro/03. Em contrapartida, a parcela de mão-de-obra teve alta de 1,91% e avançou 0,51 ponto percentual comparada com o mês anterior (1,40%). Índices acumulados:

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  • No ano: 10,76% para os materiais e 12,53% para a mão-de-obra;
  • Em 12 meses: 22,25% e 15,67%, respectivamente.

    Em agosto, a região Sudeste se destacou das demais de forma acentuada, com variação de 1,65%, pressionada pelos resultados do Rio de Janeiro (2,10%) e São Paulo (1,93%). Nas demais regiões as taxas mantiveram-se abaixo do índice nacional (1,02%), sendo elas: 0,66% (Sul); 0,55% (Nordeste); 0,44% (Centro-Oeste) e 0,36% (Norte).

  • O Sudeste acumulou a maior alta (12,81%) no ano e o Sul (20,48%) em doze meses. Os menores indicadores, nos mesmos períodos, foram registrados na região Norte: 8,71% no ano e 17,45% em doze meses.

    Além do Rio de Janeiro (2,10%) e São Paulo (1,93%), já citados anteriormente, cabe destacar também o Maranhão (2,46%), Piauí (1,33%) e Santa Catarina (1,04%), estados nos quais os índices também foram pressionados por aumentos salariais.

    Os estados de Roraima e Alagoas (ambos com variação de 0,03%), Paraíba (0,04%) e Rio Grande do Norte (0,08%) ficaram muito próximos da estabilidade nos custos da construção. O Mato Grosso do Sul registrou o maior acumulado no ano (15,34%) e em doze meses (23,36%).

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