Indicador Antecedente de Emprego cai 1,1%, após 4 altas
Segundo a FGV, os números sinalizavam “algum arrefecimento do ritmo de diminuição do pessoal ocupado na economia brasileira neste início de ano”
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2016 às 09h45.
Após quatro altas consecutivas, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que avalia a tendência futura do mercado de trabalho, caiu 1,1% em fevereiro, atingindo 72,5 pontos.
Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/ FGV ) que vê no recuo “uma acomodação” do índice.
A FGV explica que, “após quatro altas consecutivas, entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, os números sinalizavam “algum arrefecimento do ritmo de diminuição do pessoal ocupado na economia brasileira neste início de ano”.
Também o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou queda em fevereiro, ao variar -0,7%, atingindo 97,7 pontos.
Esta é a segunda redução consecutiva do indicador (-1,6% em janeiro), também indicando acomodação, neste caso da taxa de desemprego no início de 2016, após um período de fortes altas ao longo de 2015.
Para o economista da FGV, Fernando de Holanda Barbosa Filho, “os dados dos dois indicadores reforçam o cenário do mês passado de estabilidade em patamares negativos”.
Para ele, os dados do Indicador Antecedente de Emprego, que se encontra em 72,5 pontos, “estão muito abaixo da média do índice antecedente de emprego, 83,3 pontos, sinalizando pouca chance de melhora no curto prazo”.
Já a o Índice Coincidente de Desemprego reflete “um ambiente de elevado desemprego com o índice com valores substancialmente acima da média da série (79,9 pontos), resultado que ressalta a fragilidade do mercado de trabalho”.
Para o economista, a análise conjunta dos indicadores de mercado de trabalho reflete “o momento ruim do mercado de trabalho e a tendência de deterioração para os próximos meses.”
Contratações
Os dados divulgados pela FGV indicam que os números que mais contribuíram para a queda do Indicador do Antecedente de Emprego foram os que medem o ímpeto de contratação para os próximos três meses, bem como a situação dos negócios para os próximos seis meses.
Em relação ao Índice Coincidente de Desemprego, as classes que mais contribuíram para a queda do indicador foram as dos consumidores com renda mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de Percepção de Facilidade de se conseguir Emprego variou -3%; e para aqueles cuja renda situa-se entre R$ 2.100 e R$ 4.800,00 - o indicador também variou negativamente: -0,7%.
Após quatro altas consecutivas, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que avalia a tendência futura do mercado de trabalho, caiu 1,1% em fevereiro, atingindo 72,5 pontos.
Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/ FGV ) que vê no recuo “uma acomodação” do índice.
A FGV explica que, “após quatro altas consecutivas, entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, os números sinalizavam “algum arrefecimento do ritmo de diminuição do pessoal ocupado na economia brasileira neste início de ano”.
Também o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou queda em fevereiro, ao variar -0,7%, atingindo 97,7 pontos.
Esta é a segunda redução consecutiva do indicador (-1,6% em janeiro), também indicando acomodação, neste caso da taxa de desemprego no início de 2016, após um período de fortes altas ao longo de 2015.
Para o economista da FGV, Fernando de Holanda Barbosa Filho, “os dados dos dois indicadores reforçam o cenário do mês passado de estabilidade em patamares negativos”.
Para ele, os dados do Indicador Antecedente de Emprego, que se encontra em 72,5 pontos, “estão muito abaixo da média do índice antecedente de emprego, 83,3 pontos, sinalizando pouca chance de melhora no curto prazo”.
Já a o Índice Coincidente de Desemprego reflete “um ambiente de elevado desemprego com o índice com valores substancialmente acima da média da série (79,9 pontos), resultado que ressalta a fragilidade do mercado de trabalho”.
Para o economista, a análise conjunta dos indicadores de mercado de trabalho reflete “o momento ruim do mercado de trabalho e a tendência de deterioração para os próximos meses.”
Contratações
Os dados divulgados pela FGV indicam que os números que mais contribuíram para a queda do Indicador do Antecedente de Emprego foram os que medem o ímpeto de contratação para os próximos três meses, bem como a situação dos negócios para os próximos seis meses.
Em relação ao Índice Coincidente de Desemprego, as classes que mais contribuíram para a queda do indicador foram as dos consumidores com renda mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de Percepção de Facilidade de se conseguir Emprego variou -3%; e para aqueles cuja renda situa-se entre R$ 2.100 e R$ 4.800,00 - o indicador também variou negativamente: -0,7%.