Impostômetro anotará cobrança de R$ 600 bilhões no ano
Em 2013, esse valor foi registrado na mesma data - ou seja, não houve aumento da carga tributária de um ano para outro
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 19h16.
São Paulo - A cobrança de impostos dos brasileiros deverá atingir nesta terça-feira, dia 6, a marca de R$ 600 bilhões, considerando o período desde 1º de janeiro, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Em 2013, esse valor foi registrado na mesma data - ou seja, não houve aumento da carga tributária de um ano para outro. É a primeira vez que isso acontece desde 2009.
A razão é que, em abril deste ano, importantes setores da economia apresentaram queda no recolhimento de tributos, como o financeiro e o automotivo (em virtude de queda das vendas de automóveis). E também não houve receita extraordinária - como Refis - para impulsionar a arrecadação.
O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, lembra que, mesmo assim, houve aumento de impostos recentemente.
Segundo ele, apesar da desaceleração da economia, o governo federal elevou o imposto de bebidas e poderá aumentar o IPI de outros produtos.
"Assim, deve-se ponderar que o governo já elevou a tributação das bebidas, que o consumo deve aumentar durante a Copa e que o governo poderá realizar novos aumentos de tributos sobre bens de consumo, o que contribuirá para uma desaceleração ainda maior da economia. Isso é inaceitável", afirmou Amato.
São Paulo - A cobrança de impostos dos brasileiros deverá atingir nesta terça-feira, dia 6, a marca de R$ 600 bilhões, considerando o período desde 1º de janeiro, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Em 2013, esse valor foi registrado na mesma data - ou seja, não houve aumento da carga tributária de um ano para outro. É a primeira vez que isso acontece desde 2009.
A razão é que, em abril deste ano, importantes setores da economia apresentaram queda no recolhimento de tributos, como o financeiro e o automotivo (em virtude de queda das vendas de automóveis). E também não houve receita extraordinária - como Refis - para impulsionar a arrecadação.
O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, lembra que, mesmo assim, houve aumento de impostos recentemente.
Segundo ele, apesar da desaceleração da economia, o governo federal elevou o imposto de bebidas e poderá aumentar o IPI de outros produtos.
"Assim, deve-se ponderar que o governo já elevou a tributação das bebidas, que o consumo deve aumentar durante a Copa e que o governo poderá realizar novos aumentos de tributos sobre bens de consumo, o que contribuirá para uma desaceleração ainda maior da economia. Isso é inaceitável", afirmou Amato.