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Ilan: reservas de US$ 380 bi representam seguro contra volatilidade

Presidente do BC reforçou que não há relação mecânica entre o câmbio e a política monetária, o que não significa que os choques não influenciem na inflação

Ilan Goldfajn: "As reservas nos permitem navegar por esse período oferecendo um pouco dessas reservas para o mercado, que está precisando" (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de junho de 2018 às 16h13.

São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn , reforçou nesta sexta-feira, 8, que as reservas internacionais do Brasil, de cerca de US$ 380 bilhões, que equivalem a 21% do PIB, são "um seguro contra volatilidade, contra mau funcionamento dos mercados e contra choques externos".

"As reservas nos permitem navegar por esse período oferecendo um pouco dessas reservas para o mercado, que está precisando", disse em palestra para o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), na capital paulista.

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Ilan Goldfajn reforçou que não há relação mecânica entre o câmbio e a política monetária. Ele ponderou, no entanto, que não significa que os choques não influenciem na inflação.

"É isso o que fazemos a cada 45 dias, nós avaliamos os impactos dos choques na inflação ", disse Ilan, reiterando que o fato de a inflação estar baixa dá uma tranquilidade para a política monetária. "A economia está com atividade fraca, a expectativa de todo mundo para frente está bem ancorada na meta, o que ajuda que o repasse para a inflação seja mais baixa", afirmou.

Para o presidente do BC, para que o cenário continue estável no médio e no longo prazo, com mais crescimento econômico e inflação baixa, é importante sinalizar a continuidade do processo de reformas, principalmente as fiscais. "Isso que vai dar a âncora para a tranquilidade necessária", disse.

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