Exame Logo

IGP-M desacelera alta para 0,66% em junho, diz FGV

Em 12 meses, o IGP-M avançou 5,14% e a taxa acumulada no ano é de 3,19%

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 08h42.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou para uma alta de 0,66 por cento em junho, ante elevação de 1,02 por cento em maio, influenciado tanto pelos preços no atacado quanto no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas ( FGV ) nesta quinta-feira.

Em 12 meses, o IGP-M avançou 5,14 por cento e a taxa acumulada no ano é de 3,19 por cento, de acordo com a FGV.

Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve alta de 0,74 por cento em junho, ante inflação de 1,17 por cento em maio.

Os preços dos Bens Finais avançaram 0,19 por cento, ante 0,57 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,09 por cento para -0,11 por cento.

No segmento Bens Intermediários, houve desaceleração para 1,20 por cento, ante 1,59 por cento em maio. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,94 por cento para 1,37 por cento.

Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação de 0,76 por cento, contra 1,32 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram soja em grão (10,05 por cento para 4,30 por cento), leite "in natura" (1,24 por cento para -0,64 por cento) e café em grão (0,16 por cento para -2,00 por cento).

Varejo

Por sua vez o Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) desacelerou a alta para 0,17 por cento, contra 0,49 por cento visto anteriormente. O destaque ficou para o decréscimo da taxa no grupo Transportes, que passou de 0,13 por cento para -0,78 por cento. Nesta classe, a taxa de variação do automóvel novo passou de -0,21 por cento para -4,10 por cento.

O Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M) registrou elevação de 1,31 por cento, acelerando ante alta de 1,30 por cento na apuração de maio.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,30 por cento, ante 0,35 por cento no mês anterior.

O custo da Mão de Obra subiu 2,28 por cento, ante 2,22 por cento no mês anterior.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.


Diante do recente movimento de desaceleração da inflação, o mercado reduziu nesta semana suas estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado como inflação oficial.

De acordo com relatório Focus, analistas agora preveem que o IPCA fechará 2012 a 4,95 por cento, ante 5,00 por cento na semana anterior.

Esse movimento dos preços dá suporte para que o Banco Central mantenha sua política de redução da taxa básica de juros, com o intuito de impulsionar a economia depois de o Produto Interno Bruto ter crescido apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2011.

Somando-se às medidas de estímulo do governo já feitas, o BC reduziu a Selic em 4 pontos percentuais desde agosto passado, para a mínima recorde de 8,50 por cento ao ano atualmente, e a expectativa é de ainda mais reduções.

Veja também

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou para uma alta de 0,66 por cento em junho, ante elevação de 1,02 por cento em maio, influenciado tanto pelos preços no atacado quanto no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas ( FGV ) nesta quinta-feira.

Em 12 meses, o IGP-M avançou 5,14 por cento e a taxa acumulada no ano é de 3,19 por cento, de acordo com a FGV.

Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve alta de 0,74 por cento em junho, ante inflação de 1,17 por cento em maio.

Os preços dos Bens Finais avançaram 0,19 por cento, ante 0,57 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,09 por cento para -0,11 por cento.

No segmento Bens Intermediários, houve desaceleração para 1,20 por cento, ante 1,59 por cento em maio. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,94 por cento para 1,37 por cento.

Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação de 0,76 por cento, contra 1,32 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram soja em grão (10,05 por cento para 4,30 por cento), leite "in natura" (1,24 por cento para -0,64 por cento) e café em grão (0,16 por cento para -2,00 por cento).

Varejo

Por sua vez o Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) desacelerou a alta para 0,17 por cento, contra 0,49 por cento visto anteriormente. O destaque ficou para o decréscimo da taxa no grupo Transportes, que passou de 0,13 por cento para -0,78 por cento. Nesta classe, a taxa de variação do automóvel novo passou de -0,21 por cento para -4,10 por cento.

O Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M) registrou elevação de 1,31 por cento, acelerando ante alta de 1,30 por cento na apuração de maio.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,30 por cento, ante 0,35 por cento no mês anterior.

O custo da Mão de Obra subiu 2,28 por cento, ante 2,22 por cento no mês anterior.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.


Diante do recente movimento de desaceleração da inflação, o mercado reduziu nesta semana suas estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado como inflação oficial.

De acordo com relatório Focus, analistas agora preveem que o IPCA fechará 2012 a 4,95 por cento, ante 5,00 por cento na semana anterior.

Esse movimento dos preços dá suporte para que o Banco Central mantenha sua política de redução da taxa básica de juros, com o intuito de impulsionar a economia depois de o Produto Interno Bruto ter crescido apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2011.

Somando-se às medidas de estímulo do governo já feitas, o BC reduziu a Selic em 4 pontos percentuais desde agosto passado, para a mínima recorde de 8,50 por cento ao ano atualmente, e a expectativa é de ainda mais reduções.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasPreços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame