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IFC quer investir US$ 1,7 bi no Brasil no ano que vem

O investimento direcionado para empresas de capital aberto ou fechado deve atingir a proporção de 25% a 30% do total em 2017, de zero em 2016

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	Sede do Banco Mundial: a International Finance Corporation (IFC) é uma corporação de investimento no setor privado do Banco Mundial
 (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: a International Finance Corporation (IFC) é uma corporação de investimento no setor privado do Banco Mundial (Win McNamee/Getty Images)

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Cynthia Decloedt

Publicado em 4 de setembro de 2016 às, 10h53.

São Paulo -- A International Finance Corporation (IFC), corporação de investimento no setor privado do Banco Mundial, está retomando o direcionamento de recursos para participação em empresas no Brasil, após 12 meses de concentração em dívida (linhas de empréstimo). Ao mesmo tempo, os novos investimentos contratados de longo prazo devem voltar a crescer, após um ano de contração. No ano fiscal de 2017, a IFC pretende elevar os investimentos contratados no País para entre US$ 1,5 bilhão e US$ 1,7 bilhão. O investimento direcionado para empresas de capital aberto ou fechado deve atingir a proporção de 25% a 30% do total em 2017, de zero em 2016.

No ano fiscal de 2016, encerrado em 30 de junho, os investimentos comprometidos da IFC somaram US$ 1,3 bilhão, dos quais US$ 900 milhões de longo prazo e US$ 400 milhões em operações de até um ano. O foco no segmento de dívida foi reflexo da crise econômica, que reduziu a liquidez do sistema financeiro e do mercado de capitais, com a contração do segmento de infraestrutura.

Os investimentos de longo prazo, que melhor refletem os objetivos de atuação da instituição, caíram 47% em relação aos investimentos de longo prazo totais da IFC no ano fiscal encerrado em junho de 2015.

Desse montante, quando alcançou US$ 1,7 bilhão, US$ 395 milhões foram em ações, o equivalente a 23% do total. Os investimentos de longo prazo da IFC foram de US$ 1,2 bilhão no ano fiscal de 2014, dos quais US$ 366 bilhões (30%) em equity.

Héctor Gomez Ang, gerente geral para o Brasil da IFC, atribui o direcionamento dos investimentos do fundo em dívida à crise de liquidez do mercado de capitais e bancário. "Foi reflexo da contração da economia", disse. O executivo à frente da IFC no Brasil prevê, no entanto, que no ano fiscal de 2017 a proporção de investimento em ações se mova para 25% a 30% dos investimentos de longo prazo comprometidos, que devem voltar a crescer. 

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