Economia

Iene fraco daria mais latitude a BC do Japão, diz assessor

A fraqueza do iene, resultante do agressivo afrouxamento monetário no Japão, ajudou a elevar os lucros e os preços de ações de exportadoras


	Notas de iene: espera-se que o Fed aumente os juros pela primeira vez em quase uma década
 (Teresa Barraclough/AFP)

Notas de iene: espera-se que o Fed aumente os juros pela primeira vez em quase uma década (Teresa Barraclough/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 07h12.

Tóquio - O banco central do Japão terá mais latitude para manter sua postura atual se o aumento dos juros nos Estados Unidos derrubar o iene, disse nesta terça-feira um importante assessor econômico do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

"O banco central deveria esperar para ver os efeitos de um aperto monetário nos EUA", disse à Reuters o assessor especial para o gabinete Koichi Hamada em entrevista.

"O banco central não teria de afrouxar a política monetária se o iene caminhar em direção a 130 ienes por dólar", acrescentou.

A fraqueza do iene, resultante do agressivo afrouxamento monetário no Japão, ajudou a elevar os lucros e os preços de ações de exportadoras, mas também prejudicou as famílias ao aumentar os custos de importações. O iene era negociado por volta de 123 por dólar nesta manhã.

Espera-se que o Fed aumente os juros pela primeira vez em quase uma década em sua reunião na semana que vem, gradualmente elevando-se ainda mais em 2016.

Hamada, professor emérito de economia na universidade de Yale, também disse que as políticas econômicas adotadas pelo governo de Abe têm tido o impacto esperado sobre a economia, ajudando a melhorar o mercado de trabalho.

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