Gripe aviária ajuda a reforçar demanda por frango do Brasil
Embarques totais de carne de frango do Brasil, o maior exportador global do produto, cresceram 3,3 por cento em janeiro
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 17h02.
São Paulo - A demanda externa pela carne de frango do Brasil tem sido reforçada por conta dos casos de gripe aviária em alguns países da Ásia, uma vez que cresce o interesse de importadores por origens com mais garantias de segurança sanitária, disse o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
"Tem temores sobre a gripe aviária... Com a desconfiança, alguns mercados começam a buscar (oferta) em lugares alternativos, por causa da sanidade", disse à Reuters Francisco Turra.
Hong Kong, Coreia do Sul e China estão entre os países que registraram casos recentes de gripe aviária e aumentaram abates como forma de evitar a expansão da doença.
Os embarques totais de carne de frango do Brasil, o maior exportador global do produto, cresceram 3,3 por cento em janeiro, totalizando 300 mil toneladas neste ano, frente as 290,4 mil toneladas do primeiro mês de 2013, informou a Ubabef nesta terça-feira.
Os números da Ubabef incluem vendas de frango inteiro, cortes, salgados e industrializados.
Na véspera, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) --que divulga dados apenas referentes aos embarques de carne in natura-- informou vendas externas de 270 mil toneladas, 3,8 por cento maior ante janeiro de 2013.
"O primeiro mês já indicou que efetivamente nossa previsão de recuperação é verdadeira, em função do dólar e boa demanda mundial, decorrente de problemas em alguns mercados, principalmente gripe aviária na Ásia." A indústria espera um crescimento de 3 a 4 por cento nas exportações de carne de frango do Brasil neste ano, podendo atingir o recorde de 4 milhões de toneladas.
A receita com os embarques de carne de frango do Brasil cresceu 12,3 por cento em reais ante um ano atrás atingindo 1,35 bilhão de reais, graças ao incremento em volume e um câmbio favorável --o dólar mais forte frente ao real deixa as exportações do brasileiras mais competitivas.
Pelo acompanhamento da Ubabef, com base em valor médio do Banco Central, o dólar médio ficou 2,3816 reais em janeiro deste ano, contra 2,0305 reais no mesmo mês do ano passado.
O faturamento em dólar teve queda de 4,2 por cento no mês, para 566,9 milhões de dólares, contra 592 milhões de dólares no ano passado.
São Paulo - A demanda externa pela carne de frango do Brasil tem sido reforçada por conta dos casos de gripe aviária em alguns países da Ásia, uma vez que cresce o interesse de importadores por origens com mais garantias de segurança sanitária, disse o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
"Tem temores sobre a gripe aviária... Com a desconfiança, alguns mercados começam a buscar (oferta) em lugares alternativos, por causa da sanidade", disse à Reuters Francisco Turra.
Hong Kong, Coreia do Sul e China estão entre os países que registraram casos recentes de gripe aviária e aumentaram abates como forma de evitar a expansão da doença.
Os embarques totais de carne de frango do Brasil, o maior exportador global do produto, cresceram 3,3 por cento em janeiro, totalizando 300 mil toneladas neste ano, frente as 290,4 mil toneladas do primeiro mês de 2013, informou a Ubabef nesta terça-feira.
Os números da Ubabef incluem vendas de frango inteiro, cortes, salgados e industrializados.
Na véspera, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) --que divulga dados apenas referentes aos embarques de carne in natura-- informou vendas externas de 270 mil toneladas, 3,8 por cento maior ante janeiro de 2013.
"O primeiro mês já indicou que efetivamente nossa previsão de recuperação é verdadeira, em função do dólar e boa demanda mundial, decorrente de problemas em alguns mercados, principalmente gripe aviária na Ásia." A indústria espera um crescimento de 3 a 4 por cento nas exportações de carne de frango do Brasil neste ano, podendo atingir o recorde de 4 milhões de toneladas.
A receita com os embarques de carne de frango do Brasil cresceu 12,3 por cento em reais ante um ano atrás atingindo 1,35 bilhão de reais, graças ao incremento em volume e um câmbio favorável --o dólar mais forte frente ao real deixa as exportações do brasileiras mais competitivas.
Pelo acompanhamento da Ubabef, com base em valor médio do Banco Central, o dólar médio ficou 2,3816 reais em janeiro deste ano, contra 2,0305 reais no mesmo mês do ano passado.
O faturamento em dólar teve queda de 4,2 por cento no mês, para 566,9 milhões de dólares, contra 592 milhões de dólares no ano passado.