Greve contra novas exigências da troika paralisa a Grécia
Povo protesta contra as reduções dos salários, das pensões e dos gastos sociais
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 05h42.
Atenas - A primeira greve geral do ano na Grécia acontece nesta terça-feira contra as reduções dos salários, das pensões e dos gastos sociais que são exigidas pela troika em troca de um novo empréstimo que evite a quebra do país.
O principal sindicato de trabalhadores do setor privado, o GSEE, denunciou as reivindicações da troika como uma 'chantagem' que condena a Grécia à 'pobreza'.
As novas medidas de austeridade 'privarão de recursos os serviços públicos, especialmente a saúde e a educação, e intensificarão o círculo vicioso da recessão', criticou a Adedy, a principal união de funcionários do país.
Juntos, os dois sindicatos representam aproximadamente metade dos trabalhadores do país.
As câmaras de comércio e as associações que representam os pequenos e médios comerciantes também decidiram apoiar a greve, pois acusam a troika e o governo dirigido por Lucas Papademos de 'reduzir o padrão de vida do povo grego' e, desta forma, também desestimular o consumo, pondo em perigo seus negócios.
Os navios permanecerão atracados nos portos devido à adesão dos principais sindicatos de marinheiros e engenheiros do ramo, enquanto os trens também não sairão das estações.
Já o transporte público nas principais cidades do país funcionará com certa normalidade das 9h até o início da tarde para permitir que os manifestantes compareçam aos protestos convocados no centro das principais cidades.
Por outro lado, os voos, tanto os nacionais como os internacionais, não serão afetados nesta terça-feira, uma vez que os sindicatos de pilotos e os controladores não estão apoiando a greve.
Os hospitais atenderão só as emergências e os professores não darão aulas, enquanto tribunais e bancos permanecerão de portas fechadas.
Os partidos que formam o governo grego - social-democratas, conservadores e extrema-direita - devem dar hoje uma resposta à troika sobre as exigências formuladas, ou então não receberão o crédito de 130 bilhões de euros prometido por União Europeia e Fundo Monetário Internacional.
Atenas - A primeira greve geral do ano na Grécia acontece nesta terça-feira contra as reduções dos salários, das pensões e dos gastos sociais que são exigidas pela troika em troca de um novo empréstimo que evite a quebra do país.
O principal sindicato de trabalhadores do setor privado, o GSEE, denunciou as reivindicações da troika como uma 'chantagem' que condena a Grécia à 'pobreza'.
As novas medidas de austeridade 'privarão de recursos os serviços públicos, especialmente a saúde e a educação, e intensificarão o círculo vicioso da recessão', criticou a Adedy, a principal união de funcionários do país.
Juntos, os dois sindicatos representam aproximadamente metade dos trabalhadores do país.
As câmaras de comércio e as associações que representam os pequenos e médios comerciantes também decidiram apoiar a greve, pois acusam a troika e o governo dirigido por Lucas Papademos de 'reduzir o padrão de vida do povo grego' e, desta forma, também desestimular o consumo, pondo em perigo seus negócios.
Os navios permanecerão atracados nos portos devido à adesão dos principais sindicatos de marinheiros e engenheiros do ramo, enquanto os trens também não sairão das estações.
Já o transporte público nas principais cidades do país funcionará com certa normalidade das 9h até o início da tarde para permitir que os manifestantes compareçam aos protestos convocados no centro das principais cidades.
Por outro lado, os voos, tanto os nacionais como os internacionais, não serão afetados nesta terça-feira, uma vez que os sindicatos de pilotos e os controladores não estão apoiando a greve.
Os hospitais atenderão só as emergências e os professores não darão aulas, enquanto tribunais e bancos permanecerão de portas fechadas.
Os partidos que formam o governo grego - social-democratas, conservadores e extrema-direita - devem dar hoje uma resposta à troika sobre as exigências formuladas, ou então não receberão o crédito de 130 bilhões de euros prometido por União Europeia e Fundo Monetário Internacional.