Grécia diz que não vai cumprir reformas exigidas pelo FMI
O governo da Grécia considera a demanda do FMI como uma proibição ao direito dos trabalhadores para negociarem salários e condições em uma base coletiva
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2016 às 09h55.
Atenas - A Grécia vai dizer aos seus credores que não pode cumprir as reformas trabalhistas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional ( FMI ) como uma condição ao seu apoio ao terceiro resgate do país, disse à Reuters o ministro do Trabalho, George Katrougalos, em uma entrevista nesta quarta-feira.
O governo de esquerda da Grécia considera a demanda do FMI como uma proibição ao direito dos trabalhadores para negociarem salários e condições em uma base coletiva.
O desacordo com o FMI sobre a questão poderia comprometer o seu financiamento do resgate de 86 bilhões de euros e poderia minar a confiança global no acordo.
Katrougalos, falando algumas horas antes de se reunir com os chefes de uma missão da União Europeia e do FMI sobre o progresso de resgate da Grécia, disse que Atenas vai lutar para preservar a negociação coletiva e descreveu o FMI como "um jogador extremo".
"Nós queremos restabelecer a negociação coletiva porque ela é o cerne do modelo social europeu", disse Katrougalos. Sob resgates anteriores, a negociação coletiva foi enfraquecida.
Tanto a UE como o FMI dizem que uma força de trabalho inflexível tem colaborado para tornar a Grécia não competitiva, contribuindo para o seu mal-estar econômico, e fontes próximas aos credores dizem que o FMI é especialmente contra a qualquer tentativa do governo grego restaurar o antigo sistema de negociação coletiva.
Atenas - A Grécia vai dizer aos seus credores que não pode cumprir as reformas trabalhistas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional ( FMI ) como uma condição ao seu apoio ao terceiro resgate do país, disse à Reuters o ministro do Trabalho, George Katrougalos, em uma entrevista nesta quarta-feira.
O governo de esquerda da Grécia considera a demanda do FMI como uma proibição ao direito dos trabalhadores para negociarem salários e condições em uma base coletiva.
O desacordo com o FMI sobre a questão poderia comprometer o seu financiamento do resgate de 86 bilhões de euros e poderia minar a confiança global no acordo.
Katrougalos, falando algumas horas antes de se reunir com os chefes de uma missão da União Europeia e do FMI sobre o progresso de resgate da Grécia, disse que Atenas vai lutar para preservar a negociação coletiva e descreveu o FMI como "um jogador extremo".
"Nós queremos restabelecer a negociação coletiva porque ela é o cerne do modelo social europeu", disse Katrougalos. Sob resgates anteriores, a negociação coletiva foi enfraquecida.
Tanto a UE como o FMI dizem que uma força de trabalho inflexível tem colaborado para tornar a Grécia não competitiva, contribuindo para o seu mal-estar econômico, e fontes próximas aos credores dizem que o FMI é especialmente contra a qualquer tentativa do governo grego restaurar o antigo sistema de negociação coletiva.