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Grandes empresas pressionam contra plano do G20

Segundo documentos, companhias têm pressionado contra um esforço internacional para reprimir a evasão fiscal corporativa

Apple:  revelações mostram que empresas como a Apple e Google usam estruturas que legisladores têm rotulado como "artificiais" para evitar bilhões em impostos (AFP/ Saeed Khan)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 16h51.

Londres - Grandes empresas têm pressionado contra um esforço internacional para reprimir a evasão fiscal corporativa, mostraram documentos publicados pelo órgão encarregado de elaborar as novas regras nesta quarta-feira.

A OCDE , sediada em Paris, publicou cartas de empresas europeias, incluindo Diageo e Gazprom e de grupos que representam as maiores multinacionais americanas pedindo para que reconsiderasse medidas propostas sobre transparência e luta contra a evasão fiscal, dizendo que os planos poderiam afetar os negócios e investimentos.

Mas o chefe do Centro de Política Tributária da OCDE disse que apesar de ouvir as empresas, elas tinham que perceber que a mudança estava a caminho.

"Os líderes do G20 têm dito que querem isso", disse Pascal Saint-Amans em uma entrevista por telefone.

Grandes déficits orçamentários e revelações que empresas como a Apple e Google usam estruturas que os legisladores têm rotulado como "artificiais" para evitar bilhões de dólares em impostos , levaram a apelos crescentes para fechar brechas fiscais corporativas.

As empresas dizem que seguem as regras fiscais existentes.

Em setembro, o grupo das 20 principais economias desenvolvidas e em desenvolvimento (G20) apoiou um esboço do plano da OCDE que defendeu permitir que os países ignorem os contratos entre as empresas destinados à canalização dos lucros em paraísos fiscais.

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Mas o chefe do Centro de Política Tributária da OCDE disse que apesar de ouvir as empresas, elas tinham que perceber que a mudança estava a caminho.

"Os líderes do G20 têm dito que querem isso", disse Pascal Saint-Amans em uma entrevista por telefone.

Grandes déficits orçamentários e revelações que empresas como a Apple e Google usam estruturas que os legisladores têm rotulado como "artificiais" para evitar bilhões de dólares em impostos , levaram a apelos crescentes para fechar brechas fiscais corporativas.

As empresas dizem que seguem as regras fiscais existentes.

Em setembro, o grupo das 20 principais economias desenvolvidas e em desenvolvimento (G20) apoiou um esboço do plano da OCDE que defendeu permitir que os países ignorem os contratos entre as empresas destinados à canalização dos lucros em paraísos fiscais.

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