Governo vai liberar R$ 2 bilhões para conclusão de obras de rodovias
O ministro da Infraestrutura falou sobre algumas obras na Bahia e no Rio Grande do Sul que depende do dinheiro público para serem concluídas
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de abril de 2019 às 14h22.
Última atualização em 16 de abril de 2019 às 14h27.
São Paulo — Na tentativa de atender demandas dos caminhoneiros , o governo vai liberar R$ 2 bilhões do Orçamento do Ministério da Infraestrutura para conclusão de obras importantes e manutenção de rodovias essenciais. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que o governo vai concluir a pavimentação da BR-163 até Mirituba e finalizar a rodovia na parte que depende do governo federal. Ele citou ainda a recuperação de BR-135, duplicação da BR-101 (Bahia) e BR-116 (Rio Grande do Sul). "O governo não vai deixar faltar recursos", garantiu.
Segundo o ministro, o principal esforço do governo será construir uma referência de piso para o preço do frete que seja aceito por todos. "Modelar preço do frete não é uma tarefa simples. O trabalho está pronto e vamos debater", afirmou.
Freitas afirmou que o governo desenvolveu um programa para melhorar as condições dos caminhoneiros e aumentar a renda. Uma das ideias é eliminar intermediários (como despachantes) para tentar melhorar a remuneração. "A discussão do frete é uma coisa que todos têm razão, embarcador e caminhoneiro. O embarcador paga caro e o caminhoneiro ganha pouco, onde está o dinheiro?", afirmou.
De acordo com o ministro, serão incluídas nas novas modelagens de concessão a construção de pontos de paradas obrigatórias, o que também será incluído nas concessões existentes. Ele citou ainda medidas para desburocratização, como a entrada em vigor neste mês do documento eletrônico de transporte.
Além disso, o programa para caminhoneiros terá um "pilar na comunicação" com o restabelecimento do Fórum Nacional de Transporte de Cargas. "Teremos fórum permanente de dialogo, a porta está aberta. Teremos metas em fórum com caminhoneiros", afirmou.
Ele disse ainda que há um excesso de demanda e o esforço é garantir que os caminhoneiros autônomos sejam contratados.