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Governo vai dobrar fornecimento de gás natural para o Nordeste

O governo pretende dobrar o fornecimento de gás natural para o Nordeste, num período máximo de dois anos. Segundo a secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, ampliar a rede de distribuição é uma das prioridades do governo e informou que, ainda neste mês, a equipe do […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h55.

O governo pretende dobrar o fornecimento de gás natural para o Nordeste, num período máximo de dois anos. Segundo a secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, ampliar a rede de distribuição é uma das prioridades do governo e informou que, ainda neste mês, a equipe do ministério deve se encontrar com os sócios das usinas térmicas e a Petrobrás. "Para nós, o gás natural deve propiciar o desenvolvimento econômico e a geração de renda no país", disse Maria das Graças à Agência Brasil.

Ontem, a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, conduziu a primeira reunião para debater a implantação de uma política energética sobre o uso de gás natural. Estiveram presentes representantes de 24 empresas distribuidoras do produto no país. A ministra disse esperar que as Medidas Provisórias do setor elétrico sejam aprovadas pelo Congresso Nacional durante a convocação extraordinária, que se inicia na próxima semana. "Essa é a melhor opção para o setor elétrico, que é muito delicado e tem urgência", afirmou a ministra, ressaltando que as medidas vão acabar com um período de instabilidade presente desde o pré-racionamento.

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Em novembro do ano passado, o ministério publicou portaria, cumprindo determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de definir a política de gás natural brasileira. As principais diretrizes são: ampliar a participação do gás na matriz energética do país, formação de preço do produto, adequar o marco regulatório do setor, expandir infra-estrutura de transporte e distribuição e ampliar o aproveitamento das reservas naturais.

O grupo de trabalho criado na portaria tem prazo de 120 dias para apresentar as sugestões e recomendações para a política nacional. A secretária informou, porém, que a conclusão do trabalho vai atrasar, já que a equipe aguardou o lançamento do novo modelo do setor elétrico antes de iniciar os trabalhos.

Com informações da Agência Brasil

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