Governo usou dividendos e freou investimentos para superávit
Até março, os investimentos cresciam em um ritmo de 21,5%, mas a expansão desacelerou para 19,1% até abril
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2014 às 15h18.
Brasília - Para fechar a meta de superávit de R$ 28 bilhões no primeiro quadrimestre de 2014, o governo teve que recorrer em abril aos recursos de dividendos das estatais e colocar um pé no freio das despesas, inclusive no pagamento dos investimentos .
Até março, os investimentos cresciam em um ritmo de 21,5%, mas a expansão desacelerou para 19,1% até abril.
Os gastos com os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) avançavam 56,8% até março, ante 29,2% até abril.
O governo também não fez nenhuma transferência para a Conta de Desenvolvimento Econômico e Social (CDE) em abril.
Ainda houve uma queda de 5% em relação a março nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que banca gastos com seguro desemprego e abono salarial.
Apesar de abril ser um mês tradicionalmente forte para as receitas, a arrecadação de tributos federais no mês passado, embora recorde, frustrou as previsões da Receita.
Por isso, o caixa do governo foi reforçado com dividendos de R$ 2,340 bilhões em abril. A Petrobras praticamente foi responsável por quase todo o valor.
A estatal repassou R$ 2,012 bilhões em abril. A Caixa fez uma transferência de dividendos à União de R$ 15,6 milhões.
Despesas crescem 3,4%
Diferente do que vinha ocorrendo nos últimos meses, as despesas do governo central, formado por Tesouro, Previdência e Banco Central, tiveram em abril de 2014 crescimento muito menor que o das receitas.
No mês passado, as despesas aumentaram apenas 3,4% ante março, enquanto as receitas subiram 19,8%.
No mês de abril, não houve despesa com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Além disso, houve queda de 5% nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
No ano, a despesa com a Conta de Desenvolvimento Energético soma R$ 2,772 bilhões. No acumulado de janeiro a abril, as despesas subiram 10%, menos que os 10,7% registrados do lado da receita.
Os recursos com concessões somaram R$ 225,8 milhões em abril. No ano, totalizam R$ 991,1 milhões, 207,4% a mais que no mesmo período de 2013.
A transferência de dividendos de empresas estatais para a União foi de R$ 2,340 bilhões em abril. No primeiro quadrimestre de 2014, chegaram a R$ 8,231 bilhões, alta de 716,4% em relação ao ano anterior.
Investimentos
Os investimentos do governo somaram R$ 27,4 bilhões de janeiro a abril de 2014 e registraram alta de 19,1% em relação a 2013, quando somaram R$ 23 bilhões.
Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 19,9 bilhões no período, o que representa um crescimento de 29,2% em relação aos quatro primeiros meses de 2013, quando o resultado foi de R$ 15,4 bilhões.
Brasília - Para fechar a meta de superávit de R$ 28 bilhões no primeiro quadrimestre de 2014, o governo teve que recorrer em abril aos recursos de dividendos das estatais e colocar um pé no freio das despesas, inclusive no pagamento dos investimentos .
Até março, os investimentos cresciam em um ritmo de 21,5%, mas a expansão desacelerou para 19,1% até abril.
Os gastos com os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) avançavam 56,8% até março, ante 29,2% até abril.
O governo também não fez nenhuma transferência para a Conta de Desenvolvimento Econômico e Social (CDE) em abril.
Ainda houve uma queda de 5% em relação a março nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que banca gastos com seguro desemprego e abono salarial.
Apesar de abril ser um mês tradicionalmente forte para as receitas, a arrecadação de tributos federais no mês passado, embora recorde, frustrou as previsões da Receita.
Por isso, o caixa do governo foi reforçado com dividendos de R$ 2,340 bilhões em abril. A Petrobras praticamente foi responsável por quase todo o valor.
A estatal repassou R$ 2,012 bilhões em abril. A Caixa fez uma transferência de dividendos à União de R$ 15,6 milhões.
Despesas crescem 3,4%
Diferente do que vinha ocorrendo nos últimos meses, as despesas do governo central, formado por Tesouro, Previdência e Banco Central, tiveram em abril de 2014 crescimento muito menor que o das receitas.
No mês passado, as despesas aumentaram apenas 3,4% ante março, enquanto as receitas subiram 19,8%.
No mês de abril, não houve despesa com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Além disso, houve queda de 5% nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
No ano, a despesa com a Conta de Desenvolvimento Energético soma R$ 2,772 bilhões. No acumulado de janeiro a abril, as despesas subiram 10%, menos que os 10,7% registrados do lado da receita.
Os recursos com concessões somaram R$ 225,8 milhões em abril. No ano, totalizam R$ 991,1 milhões, 207,4% a mais que no mesmo período de 2013.
A transferência de dividendos de empresas estatais para a União foi de R$ 2,340 bilhões em abril. No primeiro quadrimestre de 2014, chegaram a R$ 8,231 bilhões, alta de 716,4% em relação ao ano anterior.
Investimentos
Os investimentos do governo somaram R$ 27,4 bilhões de janeiro a abril de 2014 e registraram alta de 19,1% em relação a 2013, quando somaram R$ 23 bilhões.
Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 19,9 bilhões no período, o que representa um crescimento de 29,2% em relação aos quatro primeiros meses de 2013, quando o resultado foi de R$ 15,4 bilhões.