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Governo quer aproveitar mercado de capitais, diz Levy

O ministro da Fazenda disse que o governo quer aproveitar capacidade do mercado de capitais brasileiro, e que isso deve ser feito de forma eficaz

Ministro Joaquim Levy: segundo Levy, o Brasil precisa utilizar as ferramentas que possui (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 20h08.

São Paulo - O ministro da Fazenda , Joaquim Levy , disse que o governo quer aproveitar a capacidade do mercado de capitais brasileiro e que isso precisa ser feito de forma eficaz, para que todos possam participar.

A declaração foi dada após reunião com a diretoria da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta quinta-feira, 9.

Segundo Levy, o Brasil precisa utilizar as ferramentas que possui, inclusive por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O ministro comentou que, em função do momento de ajuste fiscal, a possibilidade de expansão do balanço do BNDES com recursos do Tesouro se esgotou, mas ainda assim o banco de fomento tem um papel essencial, até mesmo abrindo espaço para que pequenas e médias empresas consigam acessar mais facilmente os mercados de crédito.

"Queremos usar o que o Brasil já tem para ganhar eficiência. É preciso garantir um ambiente de segurança, de solvência do Estado, para dar tranquilidade às famílias e aos investimentos", comentou. "A palavra-chave nesse novo ciclo de investimento é eficiência", acrescentou, ressaltando a importância de criar condições para a retomada do crescimento.

O ministro disse que o BNDES soube se renovar e está oferecendo novas ferramentas para os empresários. Segundo Levy, uma economia cada vez mais livre é sinal de maturidade.

Fitch

Segundo Levy, o governo está criando todos os mecanismos para usar os mercados de capitais para ter "capacidade de resposta".

A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre a decisão da Fitch de rebaixar a perspectiva do rating brasileiro para negativa.

"O Brasil está tomando todas as medidas adequadas para chegar onde a gente quer chegar, usando a imaginação, eficiência e os mercados para ter capacidade de resposta", afirmou.

Segundo ele, as mudanças em debêntures de infraestrutura que estão sendo anunciadas hoje em uma parceria do BNDES com a Anbima ajudam na retomada dos investimentos e, assim, do crescimento.

Questionado se seria possível atingir a meta de um superávit primário de 1,2% do PIB, já que a Fitch estima um resultado de 0,9% este ano, Levy foi categórico ao afirmar que "a gente vai cumprir o que tem de cumprir". Segundo ele, no momento o mais importante é criar as condições para a retomada da economia.

O ministro comentou que já é possível ver uma melhora na confiança, que seria resultado das ações de ajuste que o governo vem tomando. "São medidas claras, firmes, que contam com a cooperação do Congresso, que vem dando uma resposta vigorosa."

Levy citou o pacto assinado esta semana pelas lideranças da base aliada no Congresso de não apreciar projetos que gerem mais gastos para o governo. "Esse pacto traz uma confiança indispensável para o crescimento do Brasil."

O ministro não quis comentar sobre um possível aumento da alíquota da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras de 15% para 17%, afirmando apenas que o tema não fez parte da pauta da reunião com a Anbima.

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São Paulo - O ministro da Fazenda , Joaquim Levy , disse que o governo quer aproveitar a capacidade do mercado de capitais brasileiro e que isso precisa ser feito de forma eficaz, para que todos possam participar.

A declaração foi dada após reunião com a diretoria da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta quinta-feira, 9.

Segundo Levy, o Brasil precisa utilizar as ferramentas que possui, inclusive por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O ministro comentou que, em função do momento de ajuste fiscal, a possibilidade de expansão do balanço do BNDES com recursos do Tesouro se esgotou, mas ainda assim o banco de fomento tem um papel essencial, até mesmo abrindo espaço para que pequenas e médias empresas consigam acessar mais facilmente os mercados de crédito.

"Queremos usar o que o Brasil já tem para ganhar eficiência. É preciso garantir um ambiente de segurança, de solvência do Estado, para dar tranquilidade às famílias e aos investimentos", comentou. "A palavra-chave nesse novo ciclo de investimento é eficiência", acrescentou, ressaltando a importância de criar condições para a retomada do crescimento.

O ministro disse que o BNDES soube se renovar e está oferecendo novas ferramentas para os empresários. Segundo Levy, uma economia cada vez mais livre é sinal de maturidade.

Fitch

Segundo Levy, o governo está criando todos os mecanismos para usar os mercados de capitais para ter "capacidade de resposta".

A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre a decisão da Fitch de rebaixar a perspectiva do rating brasileiro para negativa.

"O Brasil está tomando todas as medidas adequadas para chegar onde a gente quer chegar, usando a imaginação, eficiência e os mercados para ter capacidade de resposta", afirmou.

Segundo ele, as mudanças em debêntures de infraestrutura que estão sendo anunciadas hoje em uma parceria do BNDES com a Anbima ajudam na retomada dos investimentos e, assim, do crescimento.

Questionado se seria possível atingir a meta de um superávit primário de 1,2% do PIB, já que a Fitch estima um resultado de 0,9% este ano, Levy foi categórico ao afirmar que "a gente vai cumprir o que tem de cumprir". Segundo ele, no momento o mais importante é criar as condições para a retomada da economia.

O ministro comentou que já é possível ver uma melhora na confiança, que seria resultado das ações de ajuste que o governo vem tomando. "São medidas claras, firmes, que contam com a cooperação do Congresso, que vem dando uma resposta vigorosa."

Levy citou o pacto assinado esta semana pelas lideranças da base aliada no Congresso de não apreciar projetos que gerem mais gastos para o governo. "Esse pacto traz uma confiança indispensável para o crescimento do Brasil."

O ministro não quis comentar sobre um possível aumento da alíquota da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras de 15% para 17%, afirmando apenas que o tema não fez parte da pauta da reunião com a Anbima.

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